terça-feira, 27 de novembro de 2007

Crise de Príncipe Encantado

Muitas Conversas e algumas conclusões sobre a vida, e o assunto da semana foram os princípes/princesas encantados (as) que passam por nossas vidas.

A idéia é que estamos chegando aos 30 anos e ainda buscamos o amor de nossas vidas. Isso nem sempre é possível, somos enganados por falsos sapos e a ilusão de uma amor eterno até que a morte nos separe.

Crescemos vendo a família de um jeito que não existe mais. Casaias que moram em casas separadas, mães solteiras, pais solteiros, casais do mesmo sexo, e todos eles felizes por suas escolhas. Mas para nós que estamos desbravando todas essa comtemporaniedade dos relacionamentos sofremos um pouco pela falta de modelos que nos façam felizes, e porque ainda procuramos principes em cavalos brancos e princesas presas em Castelos, mas esquecemos de ver que andamos em carros bicombustível e elas vivem em prédios envidraçados das metrópolis.

Somos tão diferentes e nos pegando desejando tão iguais aos nossos avós. Relacionar-se com outrem (amigos, família, namorados, casos e maridos e esposas) é difícil e requer tempo, energia e concentração, e isso nos tira o foco de outras coisas importantes, como profissão, realização pessoal, carreira, amigos, etc.

Buscamos seres perfeitos em outras pessoas, esquecendo que nós mesmos não somos perfeitos, mas tudo bem, somos melhores que isso.

Buscamos Príncipes e enquanto não achamos vamos nos enganando em falasas paixões que só preenchem o momento, o aqui, o agora, o presente contido no ponteiro mais rápido do relógio, e nos esquecemos do futuro.

Hoje vejo muitas pessoas próximas a mim que desejam mais que isso, que um príncipe/princesa, mas que cansaram de ter apenas sapos ao seu redor. Ninguém quer se arriscar a ter de beijar o sapo e ver que ele não era assim "uma brastemp" ou que a os cabelos de rapunzel não eram exatamente sedosos.

Nossos contos de fadas estão sendo escritos sozinhos.

Claro que nem tudo é deserto nas nossas almas, estamos tentando e conseguindo ser felizes. Hoje quando olho para trás, percebo que fiz muita coisa para meus poucos 30 anos, que mudei, melhorei, criei, cresci... e quando olho para o horizonte, percebo que todos os desafios ainda estão por vir, mas essa é a beleza da vida, e se tiver alguém ao meu lado, tudo isso será muito mais fácil e bonito.

Eu quero uma torre de castelo para poder salvar meu amor!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Copo de Crise Profissional

Então um dia voê perceber que seu mentor sairá da empresa e se sente meio perdido. O melhor a fazer é jogar limpo e conversa com ele... há medo, há insegurança, mas há oportunidades. O caminho é longo, árduo, mas será vencido!

domingo, 25 de novembro de 2007

Crise de Tempo

O tempo é relativo, como tudo na vida e como defende Albert Einstein.
Em alguns momentos de nossas vidas temos a sensação de que o relógio está mais rápido que podemos suportar, principalmente quando estamos em excelente companhia e em momentos de alegria. Deve ser daí que surgiu o ditado "tudo que é bom dura pouco"... é essa a sensação de nossas melhores festas (formatura, aniversário, casamento e comemorações em geral, quando temos as pessoas que gostamos ao nosso lado), de nossas realizações mais desejadas, da concretização dos nossos maiores sonhos.
Mas esses momentos felizes é sempre precedido por um relógio preguiçoso que nos faz sofrer com a ansiedade de viver aqueles momentos desejados. E os momentos angunstiantes são sempre os mais lentos. Quanto mais desejamos algo mais sufocante é o andar lento dos três ponteiros do relógio, dando a certeza de um complô do "Senhor do Tempo" em nos torturar.
A quantidade de coisas que se têm para fazer também é proporcional à velocidade do ponteiro do relógio: quanto mais coisas se têm para fazer com deadlines curtos mais rápido o relógio andará, e quanto menos coisas tivermos, mas o relógio irá encorporar nossa preguiça e menos avançará.
Minha impressão é que meus dias de trabalho e os de alegria têm menos de 24 horas, talvez no máximo umas 18 horas, e os momentos em eu esperopara ver alguém, receber uma resposta importante, os minutos são contados como horas, e as horas como dias.
Se fôssemos achar um culpado para esse sofrimento de falta de tempo quando mais precisamos, ou quando ele desacelera quando menos desejamos, em tempos de cinema nacional de alta qualidade, tenho certeza que muitos diriam que o Cap. Nascimento mudou de emprego e começou a cuidar do nosso tempo, e nos batendo na cara a todo momento pedindo para tirarmos a farda preta e desistirmos para desistir, como "molekes" que somos.
Mas é humano tentar controlar o tempo, e sofrer com ele (com sua falta ou seu excesso)...
Atualmente o equilíbrio se dá por conta da quantidade de coisas que faço na empresa, mas a minha ansiedade pelas pessoas e pelas respostas fará do relógio mais preguiçoso...

Crise de Liberdade

Algumas vezes nos pegamos a pensar em nossas vidas e tudo que reflete em nosso estilo de vida. Hoje uma das características que mais contribuem na minha vida é a liberdade, e isto no sento lato da expressão. É a liberdade de ir e vir, de mudar de emprego, de amar, de casar, de separar, etc.
Vejo algumas pessoas que perderam ou podem perder algum tipo dessas liberdades por diversas circunstâncias, pois está num país estrangeiro e sofre discriminações, o que tolhe sua escolha de emprego, ou estão em locais com revolução e perdem seu direito de ir e vir, ou que por estarem presos a sentimentos alheios ficam eternamente casados causando infelicidade a 2 pessoas pelo menos.
Eu acredito que manter uma pessoa livre para ir é exatamente o que a prende, pois se ela está ali ao teu lado é porque gosta e fica. Esse é o barato dos relacionamentos atuais, é não deixar cair na rotina, não deixar a mesmice tomar conta do dia-a-dia, pois nossa socidedade contemprânea criou homens e mulheres mais independentes e com possibilidades empregatícias a todos (claro que de acordo com as qualificações profissionais) e não prendendo ninguèm à essa independência, ninguém precisa de uma mão alheia para alimentar sua boca.
A liberdade é o que nos prende, diz uma música do Jota Quest e acredito nisso, junto com o Carpe Diem.
Outra liberdade que me preocupa é a possibilidade de perder a liberdade de ir e vir a qualquer lugar e qualquer hora. Uma capital cosmopolita como São Paulo nos permite participar de várias tribos e ir a diferentes lugares sem ser necessariamente rotulado, situação não possível em cidades menores, e isso me encanta. Essa liberdade pode ser cerceado por situações diversas, por uma guerra civil, por uma injustiça.
Tenho acompanhado dois casos desses e a possibilidade mais remota disso acontecer na vida de pessoas que sabemos não serem merecedoras desse sentimento me deixa extremamente infeliz e inseguro das nossas opções de vida, e do que podemos perder nessa vida.
Eu pergunto, quanto que a liberdade é importante para você? O que você tem feito para mantê-la?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Um copo de Crise Profissional

Alguém poderia ter avisado que depois do ócio, um feriado na 5ª, um fim de semana e um feriado na 3ª feira com emenda, a semana de 3 dias cobrará tudo em dobro... some isso com duas reuniões na 5ª feira que devrão tomar pelo menos metade do seu dia e outra na 6ª feira que tomará 1/3 do que sobrou... e dê conta de tudo, sorrindo e agradecendo a oportunidade de trabalhar mais do que você acha saudável por um salário menor do que você tem certeza que merece.

Enfim... enquanto isso, tome conta das tempestades, mantenha a calma, o engajamento, a perseverança, e tranquilidade e mesmo quando tudo parecer perdido mantenha o sorriso no rosto (nem que seja repetindo: eu avise que ia dar errado, eu avisei!!).

Junte no caldeirão mudanças que afetarão significativamente a sua vida dentro da empresa, dadas no começo do dia, problemas pessoais graves...

Mas tempere com boas surpresas que sempre acontecem no dia, como um filhote de passarinho que entra num escritório sem janelas e várias portas de vidro e mesmo assim sorria...

era para ser um pingo de crise, mas o copo tá meio cheio... então virou um copo de crise

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Crise de ócio

Desde ontem estou sofrendo uma crise muito boa, a crise do ócio. Sim, não trabalhei ontem, nem hoje, em homenagem ao Zumbi dos Palmares, pois a empresa preza a diversidade e nos colocou em casa para pensar no assunto. Não que seja um castigo, mas um feriado assim, realmente é bom.
Esse ócio todo me fez fazer algumas coisas que não tenho o costume durante a semana: ler um pouco, navegar na internet e lavar meu carro. E esse ócio todo tem rendido boas conversas com meus amigos.
Hoje conversando com um deles, chegamos à conclusão que é bom estar em assim, sem compromissos, pois no fim de semana temos muitas coisas a fazer, mas depois de um feriado na 5ª feira, um fim de semana, e mais um feriado na terça, as obrigações esvaem-se e sobra tempo.
Não falo do Ócio Criativo do Domênico, em que todos um dia terão suas vidas seguidas pela mistura de trabalho, prazer e ócio, com o melhor aproveitamento do tempo, etc., estou falando do ócio, de escolhas pelo prazer. Escolher ficar na internet, vendo TV, filmes, seriados, etc... é algo que não fazemos sempre, pois estamos tão preocupados em viver intensamente que nos esquecemos de descansar e deixar o relógio arrastar-se na velocidade que desejar.
Nossa sociedade é escrava do relógio e de toda a velocidade de informação de nosso tempo, estamos sempre atrasados, sempre com um projeto importante para ontem, precisando conhecer as novidades culturais, musicais, sociológicas, sexuais, astrológicas, literárias, etc., para termos o que conversar (mas me abstenho de atualizar-me sobre novelas e programação de domingo na TV).
Estamos correndo, sofrendo, e nos atrasando sempre. E derepente nos deparamos com 4 dias de ócio. O que fazer. Ficamos preocupados que se não estivermos no lugar dos acontecimentos, naquela mostra de cinema, na exposição X ou na balada Y estaremos perdendo o bonde de nossas vidas, pelo menos se você morar numa metrópole como SP. Nos envergonhamos de ter preguiça, de ficarmos olhando a TV, simplesmente hipnotizados pelas suas cores, viajando num CD bom, deitado na rede, olhando o mar, apreciando a paisagem...
E então, toda nossa culpa de ter direito ao ócio nos impede de curtir o momento.
O Carpe Diem também me permite um dia de ócio na minha vida de vez em quando, e quantos outros eu achar necessário e isso sem me culpar. Se não me culpo de viver intensamente, porque vou fazê-lo dos momentos de descanso.
Aristóteles, quando escreveu para seu filho Nicômaco, estava certo, a felicidade está no equilíbrio. E aqui, me dou o direito de dizer que está inclusive em dosar a intensidade de todas as atividades disponíveis na metrópole e o simples fato de não fazer nada.
Por isso, estou aqui, sem crise nenhuma, fazendo algo diferente: nada!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Crise de amor 2

Ontem vendo um programa da televisão, o ótimo Saia Justa, houve uma discussão sobre o que é o amor, se ele existe ou apenas as provas de amor.

Sem saber que Paulo Miklas do Titãs já tinha musicado o verso, sem saber que um poeta Argentino já tinha tratado do tema, sem saber da vida, já defendia isso.

Para que serve o amor se as pessoas não demonstrarem esse sentimento? Para que serve o amor se o ser amado não sabe? Qual a utilidade de um amor sem sua expressão exteriorizada? Tenho referenciais que são muito bons a demonstrações de amor.

Apesar da descendência européia, meus antescedentes sempre foram passionais, amaram em profundidade e nunca tiveram vergonha disso. Os homens da família são capazes de chorar em um comercial, nos beijamos nas faces, primos, primas, tios, sobrinhos, todos... e nunca houve sequer uma manifestação de machista dessas demonstrações.

E talvez uma raridade, só possível por meio dessas demonstrações, uma família grande que mantém o ritual de reunir a todos em volta de uma mesa no Natal. A nossa prova de amor está lá, mantendo a tradição tão prezada pelo patriarca já falecido, mas seu espírito de unidade familiar continua lá, e isso não é senão uma demonstração de amor?

Precisamos levar isso adiante, demonstrar nosso amor aos nossos parentes, aos nossos amigos, aos nossos amantes, e fazer desse sentimento nobre escondido em nossos corações uma realidade concreta.

Claro, há demonstrações de amor que nada mais são do que falácias, meios de manipulação, mas quem ama e se deixa ser amado, sente quando uma demonstração é verdadeira, e mesmo que seu coração não acelere por seu "amador", mesmo que suas faces não rubrorizem à menor mensão de seu nome ou que sua mão transpire com a sua presença, demostre seu afeto e permita ser amado, por meio de todas as demonstrações possíveis.

E sempre que possível, demonstre seu amor, ao menos um sorriso, segundo um amigo, um sorriso é capaz de melhorar o ambiente e o humor, é isso é para mim uma exteriorização do amor. O mundo com certeza será melhor. Comece sorrindo.

Smile (tradução) - Charles Chaplin

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...

Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã


Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...

Chorus
Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir

Crise de Amor

Vejo várias pessoas com a minha idade sofrendo crises de amor. Esse tema já foi abordado aqui, discutindo sobre solteiros, casados e namorados.

Mas o que mais me surpreende é quando eu vejo pessoas sofrendo porque desejam, mesmo que inconscientemente. Alguns sofrem pois escolhem amores impossíveis, outros sofrem pois não escolhem o amor.

Simples, quantas as pessoas escolhem amores que moram longe, em cidades longes, em outros Estados, Países ou Continentes. Quantas são as pessoas que elegem esses amores apenas para culparem a distância, a grana, a crise aérea, a ANAC, o Lula e o Papa por conta de um relacionamento que não funcionou?

Ora, amores a gente não escolhe, mas com essa história de internet acabamos conhecendo pessoas de várias partes, e por não termos uma convivência diária (às vezes nem mensal) criamos uma imagem perfeita, um amor platônico intenso, mas não vivemos um amor de verdade, mas tanta gente escolhe esses amores impossíveis pois são incapazes de amar de verdade e principalmente e mais difícil, não conseguem se deixar amar.

Passei por isso, já fui buscar amores longe, amores impossíveis, já me apaixonei por um conceito.

Algumas pessoas escolhem o não amor. Como assim? Vejo pessoas escolhendo pessoas complicadas, apaixonadas por coisas diferentes, com estilos opostos, pois podem culpar a diferença racial, social, literária e musical para ocultarem o sua incapacidade de relacionamentos longos, afinal de contas um baladeiro não aguenta muito tempo de DVDs e reclusão aos sábados, e um intelectual não sobrevive a dois carnavais ao som de Ivete Sangalo por 12 horas, em pé atrás de um trio elétrico em plena Salvador no verão.

Passei por isso, já fui buscar amores diferentes, amores impossíveis, já me apaixonei pelo oposto.

Alguns escolhem a falta de amor, escolhem o sofrimento da solidão de nunca terem sido amados por ninguém. Este é um típico caso de escolha. As pessoas não se gostam mais, querem ser perfeitos, igualmente plastificados e siliconados, homens e mulheres, são incapazes de se amar pelo que são, não pelo que parecem. Quem é capaz de se deixar amar, se nem ele consegue se apaixonar por aquela pessoa que o acompanha a cada passo, com quem dorme diariamente, toma café da manhã, banha-se e que vê todos os dias com o rosto amassado, cabelo desgrenhado e sem escovar os dentes? Eu não conseguiria.

Passei por isso, já fui inacapaz de me amar, amores impossíveis, já não amei a mim.

Hoje, busco apaixonar-me pelas possibilidades concretas, pelos amores possíveis, por distâncias encurtadas por um sentimento real, mas acima de tudo, me permiti ser amado por mim mesmo, e depois disso, alguns amores possíveis começaram aparecer.

E você busca amores possíveis?

domingo, 18 de novembro de 2007

crise de cretinice

Minhas conversas com meus amigos tem produzidos pérolas bem interessantes. Hoje fui assistir uma pessoa do grupo "os cretinos" e conversando com ele chegamos à conclusão que todos nós somos cretinos, de vez em quando.
De acordo com o Houaiss "cretinismo" {verbete}Datação1899 cf. CF1Acepções substantivo masculino 1 Rubrica: endocrinologia, psicopatologia, psicologia clínica. perturbação grave e relativamente rara do desenvolvimento físico e intelectual devido a uma diminuição da atividade tireoidiana 2 Derivação: por metonímia. inaptidão ou incapacidade causada por esse estado 3 Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.comportamento comparável ao de pessoa que apresenta esta patologia; imbecilidade, idiotice, estupidez.
Resumindo, cretino é o idiota ou estúpido. Podemos ter momentos assim, ou sermos assim. Simples e objetivo. às vezes nos pegamos no meio de situações que ficamos vestificados e emburrecidos e deixamos de pensar de maneira lógica e começamos a agir como nossos ancestrais primatas, seguindo apenas a nossos instintos de sobrevivência.
Ocorre que nossos sentidos são enganados por nossas sinapses e nos confundem quando o assunto é o coração. Sim, ninguém é isento completamente de agir pela emoção, pois se assim fosse, perderíamos certos pudores de nos "magoar" e tentaríamos mais uma vez consertar aquele erro, não ficaríamos rubros quando cometemos um erro e precisamos nos retratar publicamente.
Nossa cretinice momentânea é capaz de nos deixar amarelos para o resto da vida ao invés de nos deixar vermelhos por 5 minutos. Tratamos esses 5 minutos como se fosse pior do que o resto de nossas vidas. Mas esquecemos que podemos estar perdendo nossa chance, aquela única de ser feliz.
O Carpe Diem diz que se deve aproveitar o momento, e eu acredito que isso determina transformar uma vida mais ou menos numa vida intensa, não precisa viver 30 anos em 3, tudo dentro de limites, medindo suas conseqüências, mas nunca perdendo a oportunidade de viver por medo.
Nossa cretinice momentânea é capaz de nos bloquear o "aproveitamento" de nossas vidas, e 1 segundo de decisão capaz de transformar nossas vidas em algo miserável.
Pois é... o que você fará? Ser cretino por um momento ou tentar ser feliz o resto da vida?

sábado, 17 de novembro de 2007

Crise de Chuva

Depois da minha pequena crise de abstinência abaixo, eu voltei a escrever.

É que se esclareça os motivos para eu estar aqui escrevendo hoje. Era para eu estar em Cabo Frio - RJ, umas 9 horas de distância de SP, mas por culpa de alguns eventos imprescindíveis eu tive de ficar em SP e trabalhar muito. Um dia meu salário será proporcional ao quanto eu trabalho, até lá, só trabalhando mesmo.

Para não ter todo um feriado perdido ontem fui ao cinema com uma amiga e ouvi a seguinte frase: "chover muito dentro de um copo cheio" e fiquei me perguntando sobre o que isso representa em nossas vidas.

Diversas vezes encontramos pessoas que ficam batendo diversas vezes na mesma tecla, achando que se insistirem em determinada opinião ela poderá tornar-se verdadeira e unânime, só que em regra nós encontramos pessoas que tb são assim, e insisitem que sua opinião é a que prevalecerá... Um exemplo: Judeus e Palestinos disputando a "terra santa". Cada qual tem seus argumentos e suas razões, e aqui não vou opinar na correção de nenhum deles, mas tudo seria mais fácil se parassem e analisassem o outro, os motivos do outro, colocar-se no lugar do outro... tenho certeza que a coisa seria mais fácil.

Claro que a minha pequena crise no copo cheio não tem a ver exatamente com a guerra entre povos, mas algo mais próximo, a guerra entre as pessoas. Todos nós somos tão cheios de razão de nossos motivos e de nossas mágoas que esquecemos de analisar a posição do outro, julgando errada todas as ações, querendo que o mundo perceba o quanto nós somos injustiçados e sofredores pelas mazelas humanas e pelos sentimentos egoístas, mas quantas vezes não paramos e olhamos o outro? As pessoas são seus sentimentos diante de suas circunstâncias.

Qual é o sentimento dele? E qual a circunstância que o fez agir daquela forma?

Quantas vezes paramos e pensamos nisso? Quantas vezes nós simplesmente escutamos a opinião de nosso interlocutor? Eu digo ouvir de verdade, analisar, refletir e mudar seu conceito? Poucas vezes, e normalmente apenas se nosso interlocutor estiver fardado com uma patente maior que a nossa na empresa, na faculdade, ou na sociedade, mas esquecemos de ouvir nossos pares, nossos amigos, nossos amores, nossos corações, nossa intuição.

Ficamos chovendo em copos cheios de verdades falsas, cheios de nós mesmos, sem que percebamos que o copo já derramou a tempos, sem perceber que nossas vidas esvaziam-se em opiniões duras, em dogmas particulares incontestáveis... e assim, brigando sempre, vamos nos esquecendo do essencial da vida: ser feliz!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Tempestade de crise de abstinência

Minha ausência tem dois culpados: o Super15 e o Bill Gates! pronto falei! amanhã pretendo escrever algumas crises...
cenas dos próximos capítulos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Pingo de crise rodoviária

E você tem um compromisso super importante, sai com o dobro de tempo que levaria para levar normalmente durante a semana, e por conta da chuva, dois acidentes, um atropelamento, você leva três vezes o tempo necessário. Isso gera uma crise. E nem pense em pegar um helicóptero para chegar mais rápido, por culpa da ANAC e das empresas do setor, ele pode cair logo ali, causando mais trânsito! Engraçado, se não fosse tão trágico!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pingo de Crise De Sono

Dentro das pequenas crises cotidianas, fico me perguntando se só eu gosto de dormir ou se é um mal da humanidade, tem dias que minha vontade é ficar encostado num sofá vendo bons filmes e nada mais. A preguiça é um pecado, mas é tão bom!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pingo de crise gastronômica

Numa sociedade cujo ideal de beleza é ser magro e malhado, sentar numa mesa de um bom restaurante e comer e conversar por horas é quase um pecado mortal. Ainda bem que o restaurante estava cheio, isso quer dizer que não faltarão companhias no céu.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Pingo de Crise de Solidão

"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá no máximo morrer de saudades, mas não estará só" - Amyr Klink - Cem dias entre o Céu e o Mar - Ed. Companhia das Letras - 1995

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Crise Profissional

Uma das piores crises que existem é a profissional, pois você precisa, efetivamente, do reconhecimento alheio para poder ganhar bem, ou do seu chefe ou do seu cliente. E claro a insatisfação comum de que se trabalha mais do que deve e se ganha menos do que merece.

Em regra, no Brasil é assim mesmo, a staff da empresa ganhando horrores e a massa operacional ganhando miséria. É só ver os dados de qualquer censo entre as diferenças salariais para se concluir isto, diferente da Suécia (não é parâmetro? pegue então os EUA, México).

Essa crise só pode ser diminuída quando temos um feedback externo de alguém que sabemos não tem motivos específicos para nos "puxar-o-saco", pelo contrário, quando esta pessoa teria motivos para não te elogiar, apenas pelo fato de tentar conseguir um desconto no preço pago pelos seus serviços.

Nem sempre temos essa oportunidade, e é muito complicado não tê-la ao longo da vida, mas sempre que acontece é de muito bom grado receber, nosso ego agradece com entusiasmo.

Sempre fui partidário defensor da poligamia. Explico. Você tem de ser capaz de amar pelo menos duas pessoas ao mesmo tempo. Sim, pelo menos duas. Você e outrem. Se não tiver o segundo amor, deve amar a si mesmo. Isso pode parecer egocêntrico e pode ser xingado por ter um "ego inflado" e tudo mais, mas me diga se você não confiar em si mesmo, quem o fará?

Profissionalmente esse auto-elogio deve ser constante, sem ser pedante demais para não parecer arrogante, sempre mantendo o pé no chão, sabendo que não é o máximo do conhecedor naquele assunto, e até a mais simples das pessoas (neste caso uma pessoa sem educação formal de Mestrado, faculdade ou 1º grau) pode te ensinar coisas nunca imagináveis, te mostrar pontos de vista simples mas reveladores de verdades ocultas, mas claro, nunca se desmerecendo frente aos ditos "mestres".

A falsa modéstia é, ao meu ver, pior do que o excesso de arrogância. Aristóteles, em seu "Ética a Nicômaco" dizia que o médio é a felicidade, o equilíbrio é o que se pode desejar, a infelicidade reside nos excessos, em qualquer tipo, e isso aqui deve ser aplicado, seja no excesso de modéstia (deve limitar-se à ter a mente aberta à novos conhecimentos) e o excesso de arrogância (devendo limitar-se à saber seu próprio valor) para que se encontre um limite.

Claro que viver em auto-policiamente é complicado, mas importante.

Dentro de nossa vida profissional em alguns momentos seremos bombardeados por descréditos e ofensas. Nos cabe guardá-las momentâneamente em nossa memória superficial, para ser descartada com a próxima informação irrelevante (tipo o ganhador do Oscar de melhor maquiador em filmes de animação gráfica) e os elogios guardar em nosso subconsciente, e quando estivermos em dúvida de nossas capacidades profissionais, fugir para aquele momento e aquela frase elogiosa e buscar para seu momento, e mostrar o seu valor.

E claro, todos os elogios são bem-vindos, principalmente quando não vêem de puxa-sacos profissionais e principalmente quando vêm de alguém super crítico. E se você não teve essa oportunidade hoje, peça um conselho para a pessoa mais crítica que você conhece: você!

Difícil? Alguém prometeu facilidades? para mim não!

domingo, 4 de novembro de 2007

Crise de Adolescentes

Talvez algo meio biográfico demais para estar nesse Blog, mas têm me irritado um tanto as crises de infantilidade de algumas pessoas que conheço que têm menos de 25 anos. Honestamente, os outros seres humanos que já passaram por essa fase devem entender essa adolescência estendida, mas tem horas que me cansa, principalmente quando essa crise vem acompanhada de uma relativa falta de educação com as pessoas que estão perto.

Quer sofrer, vai pro quarto escuro e chora muito ouvindo alguma banda EMO, e depois a gente conversa!

p.s.: amanhã voltamos à nossa programação normal!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Crise da Culpa

E o mundo não se acabou em culpas e mais culpas!

Após ler sobre a culpa fiquei pensando no assunto e no começo até fiquei um pouco culpado por copiar o assunto, mas como não copiei o texto sem mencionar o autor... logo estou livre dessa culpa!

Culpa, bem, temos a tal culpa católica de ter tido JC crucificado em nome do perdão dos nossos pecados (mesmo os que não tivemos nenhuma culpa), temos a culpa Budista de não ter sido a reencarnação de algum Dalai, temos a culpa muçulmana de sofrer até que se provoque algo no seu inimigo e encontre o paraíso após a morte (pelo menos essa é a conotação que o Talibã dá), a culpa de mulher suar calças e dos fiéis assistirem a TV do Diabo e assim por diante em todas as manipulações possíveis que as Igrejas nos impõem.

Temos a culpa de sermos um pouco mais evoluídos socialmente (mesmo quando estamos na classe média baixa), a culpa por termos estudado a média de um país Europeu vivendo num país de média educacional da África, temos a culpa de andarmos de carro quando nosso sistema de transporte público é falho, culpa de poluírmos, culpa de gastarmos, e culpa até de amar.

Temos culpas demais a carregar em nossas costas e que são suficientes para frear nossa felicidade. Fico imaginando se todos os segredos fossem tirados da caixa de pandora, se todos os esqueletos de nossas vidas tirados dos armários de nossas vidas e jogados nas ruas das nossas amizades, será que nós sobreviveríamos à tanta verdade e tanta falta de culpa?

Já fiz isso com algumas pessoas, e mostrei alguns dos meus "esqueletos" e fui muito respeitado nisso e até me senti mais confortável em ser feliz. Me livrei de uma parte dessas culpas, mas sei que o mundo não está preparado para livrar-se dela.

Imagine se os fofoqueiros de plantão, os adoradores da infelicidade alheia não tivessem mais como culpar os outros, o que seria da própria culpa? teriam de enfrentá-las de frente.

Há culpas que nós mesmos nos impomos, mas sempre com medo de uma repreensão social que "será injusta" ao nos julgar! Se eu mudar de emprego, o que meu chefe vai achar? Se eu largar a minha esposa para viver um grande amor, o que a minha família achará? Se eu usar roupas fora de moda, o que a Gloria Kalil irá dizer no Fantástico? Se eu não souber comer com 4 tipos de garfo diferentes, o que o garçom irá deduzir? Se eu simplesmente for eu, será que Deus (qual seja a religião) irá me amar?

É muita culpa, é culpa demais!