terça-feira, 30 de setembro de 2008

Crise de Crise

De vez em quando eu entro numas crises de não ter crises. É fato, quando nada acontece na minha vida, gerando um aprendizado, crescimento pessoal, espiritual, financeiro, etc., entro numas crises de que a minha vida encontra-se estagnada.

De vez em quando eu entro numas crises de ter muitas crises. É fato, quando uma coisa acontece, acontece tudo de uma só vez, sem ordem, sem prioridades, trazendo muita confusão a qualquer mente ou coração despreparado.

Não é novidade que muitos suicídios são cometidos em momentos de crises intensas em todas as áreas da vida de uma pessoa, como tantos outros são cometidos pois simplesmente não se tem alguém para amar e ser amado, e logo em seguida desprezar e reclamar de não ser correspondido, de desejar a liberdade perdida, etc., é impreterivelmente assim, o ser humano: tem crises por excesso de crise ou por falta delas.

Reclamamos de tudo, sempre, pelo excesso de trabalho ou pela falta dele. Pela solidão ou pelo companheiro(a). Pela proximidade da família ou pela falta dela, pelas auto-estradas ou pelas vielas, pelo sol e pela chuva, pela serra ou pelo mar.

Todos nós desejamos um equilíbrio, é verdade, e já defendido por Aristóteles como único caminho para a felicidade, mas na prática é impossível. Além do que o morno, o bege, o meio tom, a voz mansa, a fala calma é entediante, enfadonho, insuportável até, e capaz de criar novas crises.

Todos nós precisamos de uma crise ora ou outra para oxigenar nossos corações, levar adrenalina ao nosso cérebro, claro que tudo controlável, e sem desgraças pessoais, mas no sentido de ser desafiado a ter um novo ponto de vista, um novo pensamento, sentimento, uma nova emoção e percepção da vida.

Precisamos das crises à medida que desejamos crescer. Há um provérbio que diz "Os problemas são apenas oportunidades vestidas em roupa de trabalho." E aqui, fazemos uma adaptação livre para traduzir os problemas por crises.

Mas juro que não desejo novas crises, já me bastam as atuais. Acho que estou numa crise de excesso de crises e já está mais que suficiente tentar administrar tudo isso.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Crise de Latinha

Há dias que simplesmente não são bons. O desejo é que o relógio corra para que ele logo acabe, mas insiste em nos contrariar, arrastando-se vagarosamente por cada um dos segundos existentes no dia, nos fazendo viver as 24 horas de cada um dos fusohorários por inteiro, dando a chance de sofremos por 34560 minutos inteiros.

O sofrimento nem sempre é causado por uma causa em especial, apenas um mal momento cabalístico, com data de término marcada na agenda cósmica.

Não podemos sofrer por isso, nos cabe, neste momento, ter consciência e lidar da melhor forma possível.

Enquanto isso, coloque um sorriso no seu personagem, e tente levar a vida com uma certa leveza, dentro do turbilhão interno.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Crise de MPB


Dia desses estava ouvindo rádio à caminho do trabalho, e tenho tempo para isso, e estava sintonizado numa rádio de MPB em SP. E fiquei me perguntando o que é Música Popular Brasileira, é Chico Buarque, Djavan, Milton Nascimento, Alceu Valença, Gilberto Gil, Marisa Monte etc., os pseudo intelectuais da cultura brasileira. Se você não gosta deles não faz parte da elite intelectual do país, não pode participar dos saraus, etc.

Skank, Pato Fu, Cidade Negra, Negra Li, Sandy, Junior, Família Lima, Reginaldo Rossi, Wanessa Camargo, Zezé Di Camargo e Luciano, Citãozinho e Xororó, etc., não... eles não são MPB. Vendem horrores, têm shows lotados, fazem muito dinheiro, representam a dor de cotovelo popular, da baixa burguesia, do proletariado, mas não consideramos MPB.

MPB tem de ser intelectual, e muitas vezes chato. Ok, o reclamão inventou a Bossa Nova, mas pelo amor de Deus, o que fez depois disso que não repetição do mesmo acorde, além de ficar recluso em NY à séculos (e se considera brasileiro, e nem vive aqui, lá é muito mais chique ser Popular Brasileiro, sem se misturar à putrefação cultural do nosso país).

Roberto Carlos, até tenta se reinventar, e faz a alegria dos cornos e amantes afora, mas só recentemente, com um show ao lado do Caetano Veloso pode ser chamado de elite da MPB, mesmo que venda pelo menos 1 milhão de CDs todos os anos, mas não é intelectual.

Los Hermanos, e seu líder Camelo, acham que ser popular é anti-cultural, é contra a MTV, à Globo, SBT e a comunicação de massa, não cantam "ana julia" pois foi poplarizado demais, atingiu as massas. Hipocrisia. Assinam contrato com uma gravadora multinacional, mas querem vender 2000 cópias (é o que dizem, pois assim são intelectuais).

Marisa Monte, Fernanda Takai, Vanessa da Mata, entre outras novas cantoras tem mostrado que são boas no que fazem, e querem atingir as massas, pelos menos isso que demonstram em público...

Charlie Brow Junior, Bruno e Marrone, Capital Inicial, Pitty, entre outros atingem a massa, transmitem a população e disseminam sua mensagem nas músicas.

Legião Urbana, um dos maiores vendedores de discos, ainda hoje, fizeram sucesso com 3 notas musicais, com a ideologia de que música boa era música fácil.

POP, qual a definição? Qual a aplicação? Por que ser MPB é ser restrito?

Independente do meu gosto musical, não gosto de todos os grupos que citei defendendo, nem desgostos dos intelectuais, gosto de tudo um pouco, pois me nego a ser manipulado pela intelectualidade, só acredito que MPB deve atingir as massas, e não os frequentadores da Daslu.

Crise de MPB

Dia desses estava ouvindo rádio à caminho do trabalho, e tenho tempo para isso, e estava sintonizado numa rádio de MPB em SP. E fiquei me perguntando o que é Música Popular Brasileira, é Chico Buarque, Djavan, Milton Nascimento, Alceu Valença, Gilberto Gil, Marisa Monte etc., os pseudo intelectuais da cultura brasileira. Se você não gosta deles não faz parte da elite intelectual do país, não pode participar dos saraus, etc.

Skank, Pato Fu, Cidade Negra, Negra Li, Sandy, Junior, Família Lima, Reginaldo Rossi, Wanessa Camargo, Zezé Di Camargo e Luciano, Citãozinho e Xororó, etc., não... eles não são MPB. Vendem horrores, têm shows lotados, fazem muito dinheiro, representam a dor de cotovelo popular, da baixa burguesia, do proletariado, mas não consideramos MPB.

MPB tem de ser intelectual, e muitas vezes chato. Ok, o reclamão inventou a Bossa Nova, mas pelo amor de Deus, o que fez depois disso que não repetição do mesmo acorde, além de ficar recluso em NY à séculos (e se considera brasileiro, e nem vive aqui, lá é muito mais chique ser Popular Brasileiro, sem se misturar à putrefação cultural do nosso país).

Roberto Carlos, até tenta se reinventar, e faz a alegria dos cornos e amantes afora, mas só recentemente, com um show ao lado do Caetano Veloso pode ser chamado de elite da MPB, mesmo que venda pelo menos 1 milhão de CDs todos os anos, mas não é intelectual.

Los Hermanos, e seu líder Camelo, acham que ser popular é anti-cultural, é contra a MTV, à Globo, SBT e a comunicação de massa, não cantam "ana julia" pois foi poplarizado demais, atingiu as massas. Hipocrisia. Assinam contrato com uma gravadora multinacional, mas querem vender 2000 cópias (é o que dizem, pois assim são intelectuais).

Marisa Monte, Fernanda Takai, Vanessa da Mata, entre outras novas cantoras tem mostrado que são boas no que fazem, e querem atingir as massas, pelos menos isso que demonstram em público...

Charlie Brow Junior, Bruno e Marrone, Capital Inicial, Pitty, entre outros atingem a massa, transmitem a população e disseminam sua mensagem nas músicas.

Legião Urbana, um dos maiores vendedores de discos, ainda hoje, fizeram sucesso com 3 notas musicais, com a ideologia de que música boa era música fácil.

POP, qual a definição? Qual a aplicação? Por que ser MPB é ser restrito?

Independente do meu gosto musical, não gosto de todos os grupos que citei defendendo, nem desgostos dos intelectuais, gosto de tudo um pouco, pois me nego a ser manipulado pela intelectualidade, só acredito que MPB deve atingir as massas, e não os frequentadores da Daslu.

sábado, 13 de setembro de 2008

Crise de aeroporto

Recentemente mudei de emprego e carimbei, com isso, meu cartão de milhagem das cias aéreas brasileiras. Tenho viajado bastante, o que é muito bom por proporcionar conhecer novos lugares e pessoas, sempre tem um assunto ou pessoa interessante puxando assunto, é só ter um livro na mão, e um sorriso simpático no rosto.

Mas não é sobre as belezas de viajar quer vim escrever, é sobre o lado ruim.

Tem gente que acha que viver viajando é bom. Esclareço: não é! Vamos concordar não ter paradeiro, não er destino, não ter casa, viverem hotel e aeroporto não é fácil, é solitário, é deprimente...

O glamour dos aeroportos já foi faz tempo, hoje o avião é uma espécie de ônibus apertado e com amendoin de lanche. Ok, chega-se mais rápido, mas chega-se cansado. Um vez, conversando com uma pessoa num vôo, muito tempo atrás, discutíamos o porque um vôo cansa tant, concluímos que isso ocorre porque o ser humano não foi feito, em sua estrutura biológica, a andar em tanta velocidade. Isso em parte é culpa da era de aquário, e estamos sofrendo por isso.

Além da velocidade, os aeroportos, longe do caos aéreo de outrora, é tumultuado, cheio, e cheio de atrasos. Quem gosta de ficar uma hora parado em solo numa cidade que só foi vista por cima... ninguém! ISSO NÃO É GLAMOUR!

Passar um fim de noite, depois de um longo dia de trabalho, num quarto de hotel, jantando só, isso é realmente desalentador. É diferente estar só mas em casa. Hotéis são impessoais e deprimentes. Esses estabelecimentos só valem quando acompanhado, mas muito bem acompanhado.

Os aeroportos, no meio disso tudo, não ajuda. Já passei, no Brasil, por alguns aeroportos, de cidades ricas, pobres, grandes e pequenas, e posso afirmar que não existe glamour, mas tem confusão, calor, atrasos, fome e horas de sala de embarque.

Crise aérea? não sei... mas que não é prazeroso, não é mesmo....

Talvez no resto do mundo seja melhor, mas nas terras tupiniquins... é outra história.

E tem gente que deseja isso... mas não sabe o que esta desejando.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008