sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Maysa e Amy

Não acho que eu seja o primeiro, e nem serei o último a discursar sobre as enormes semelhanças entre a Maysa e a Amy Whinehouse, principalmente devido ao fato dessas histórias tão parecidas estarem em evidência na mídia nacional.

A primeira está na mídia falada, escrita, em livros, Cds, etc., graças ao excelente trabalho do seu filho na direção do seriado na TV Globo... com imagens belíssimas, uma atriz intensa (exceto quando dubla as músicas), locações maravilhosas, mostrou a intensidade dessa mulher nos anos 50 e seguintes. Foi a percurssora, nossa Janis Joplin tupiniquim, tubinabá... nossa Abapurú musical, que diante de toda a intensidade da vida, soube cantar como poucos a dor de cotovelo enquanto seu mundo caía diante da mídia e dos olhos dos seus fãs.

Amy, a segunda, está na mídia desde que um amor bandido a transformou num esqueleto de dor e talento, com músicas intensas que tratam de: dor de cotovelo! Ambas são de cidades duras (São Paulo e Londres), vítimas de paparazzos, da mídia, e da própria sorte.

São intensas demais para suportarem num frágil corpo feminino a dor do mundo. Seus olhos não são suficientes para chorar as lágrimas dos corações partidos, e diante de toda a poesia do seu sofrimento procuram bengalas para se suportarem.

Talvez elas sejam o "boi de piranha" de todo nosso sofrimento, a temos para assistirmos, com dó, mas no conforto de nosso sofá, a sualenta morte, apontando um dedo a elas e todos os outros a nós mesmos, por sua liberdade, desligamento das regras sociais, intensidade, e a cor da magia poética de amor sem nossa hipocrisia social.

Nós somos presos a tantas regras sociais, políticas e religiosas, que até para amar impomos cerimônias mil a demonstrar nosso amor... deixamos de amar e nos apaixonar com intensidade, escondemos nossos sentimentos porque não pega bem.

Odiamos e invejamos Amy e Maysa pois queremos ser como elas: intensas, livres... claro, não precisamos nos drogar e beber até destruir nossa saúde e vida, mas podemos nos preocupar mais com nossa sanidade mental e sentimental, do que ficar preocupado com os olhos alheios...

Acho que no fim das contas, o que as duas querem dizer é: cada um no seu quadrado... sejam você mesmos, e amem intensamente, não disperdicem a vida preocupados com os outros... mas pelo amor de deus, nada de usar tantas drogas...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá... acompanho quase mensalmente seu blog... e hj, ao ler suas palavras, me abriu os olhos de como é bom estar informado... mas... algo que me intriga e fascina... e que vc comentou... amar intensamente... estar ao lado de alg e dizer q a ama nem sempre é verdade... estar no estado apaixonado é um mistério... procurei por mto tempo alg q eu possa confiar... gostar... amar de verdade...
O destino nos prega peças, e num piscar de olhos, a pessoa q está ao nosso lado... é a quem foi escolhida para ser seu par...
Amor... amar... intensamente... como é bom amar... se sentir amado... minha sinceridade demonstra que as pessoas são realmente fantásticas... umas são honestas... outras são místicas... outras estão apenas vivendo... mórbidas... frias... secas... mas todas sem excessão... são pessoas q tbm estao em busca de um ideal... e que... sinceramente... desejo que, para todos que conheço, amigos, familiares e inclusive vc... homem de 30 anos... que vc encontre uma mulher que te complete... ame fervorosamente... nao sofra antecipadamente... não sabemos com quem lidamos... mas podemos inicialmente confiar no próximo...
escreverei de novo, o mais breve possível... vou investir em alguém e depois comento como ela me surpreendeu... o que ela me fascina... o que ela me encanta... e como encanta!!!!
Vou seguir o seu conselho de não impor as coisas pois nem sempre a vida flui como queremos...
É mto interessante seu blog... Continue assim

Abraço