domingo, 19 de outubro de 2008

Crise de Spam

Hoje estava apagando a minha caixa de e-mails em quarentena, por serem de destinatários desconhecidos e cheguei a uma conclusão, que outros já devem ter chegado, eu tenho pinto pequeno e sou impotente. Sério!

Vocês já perceberam a quantidade enorme de e-mails que recebemos: aumento o dito cujo, compre viagra, ciallis, etc.? e isso não apenas para e-mails de homens, que normalmente já sofrem desse trauma desde o berço, mas também as mulheres e neste caso com o agravante de toda a culpa de não terem um membro no meio das pernas e toda a dificuldade que isso traz a elas no mundo moderno, que Freud já explicava.

Esses spans me fazem pensar que nossa sociedade ultimamente está baseada no sexo, e nada mais. Todos querem ter o desempenho de ator porno, fazer o parceiro/a terem orgasmos múltiplos, querem receber o “oscar” de melhor performance sexual de todos os tempos. Todos queremos ser os Brad Pitts na cama com Madonna e claro com um membro enorme e rijo por muito tempo. Esquecemos que existem as preliminares, o beijo, os carinhos, o prazer pré-coito, o amor... queremos é sexo com falas de filme pornográfico, no máximo de porno-chanchada nacional. Não queremos conquistar, nem ter esse trabalho. É a época do fast food sexual.

No meio de tudo isso, temos toda a mitificação em relação ao tamanho do “astro principal” do ato. Como diz Ana Carolina: “todo homem tem um p.. maior, mais grosso que o meu...” ou qualquer coisa próximo a isso, mas que é verdade. Os homens tem esse trauma a séculos e agora isso é potencializado pela internet e seus sites e pelos spams.

O sexo está desqualificado por tanto falarmos nele. A liberdade sexual o tornou ordinário, no pior dos sentidos da palavra. Perdemos o encanto de fazer amor, de amarmos definitivamente, queremos o drive-thru, a coisa fácil, imediata e intensa. Estamos com a obrigação de fazermos a cada dia uma posição do Kama Sutra e quando chegarmos ao fim das posições somos obrigados a refazê-las em novas circunstâncias, lugares exóticos, misturar todas as posições numa só, devemos ser contorcionistas do sexo. E não esquecendo do tamanho e rigidez eterna do “astro rei”.

Fico pensando até quando viveremos essa intensidade sexual na sociedade. Enquanto isso devemos aumentar o tamanho dele, tomar remédios, aprendermos novas técnicas sexuais e gastarmos fortunas em terapia.

sábado, 18 de outubro de 2008

Crise de carater

Tenho passado por várias crises de cárater nesses últimos tempos, trazidos pela profissão e pela vida pessoal, e de forma muito intensa. Nessas crises é dificil julgar se os atos são corretos ou não, se são éticos ou se representam falta de caráter. Hoje falarei sobre as crises de caráter pessoal. Explico.

Sempre acreditei que cada um é é reflexo de sua história e sua circunstância, que ninguém é ruim por natureza, mas que determinada situação levou a pessoa a ter um ponto de vista sobre a vida, tornando-a boa ou má pelos critérios sociais medianos. Contudo, nem tudo é céu nem o inferno.

Quantas atitudes foram tomadas impensadas em suas consequências na vida alheia e própria, que trazem mágoas profundas nas pessoas que amamos. Um gesto de carinho que é confundido com um gesto de paixão por total carência afetiva do “acarinhado”, e com isso levar a uma série de acontecimentos sucessivos de mágoas.

Dia atrás ouvi a seguinte história: um homem casado propos a um amigo íntimo “alugar” um apartamento de família, desde que pudesse “cuidar” do seu inquilino de forma bem especial. Tudo não passaria de um mal entendido, se não fosse um detalhe: são da mesma família. Ora, o mal que o propusente fizera ao ofertado foi enorme, pois fora rebaixado à categoria de mercadoria, dispondo seu amor por um apartamente em nobre área da cidade, e próximo de seu concubino.

Outro dia ainda, outra pessoa desaguou em mágoas, lágrimas e impropérios de desconfiança por um acúmulo de acontecimentos passados, pensamentos confusos, informações cruzadas e amor intenso de amizade entre eles, mas que o medo de magoar fez com que suas próprias mágoas tornar-sem-se maiores do que a própria amizade.

Em ambos os casos é necessário compreensão dos dois quadros, posto que só as circunstâncias emocionais de cada qual poderão nos trazer luz aos fatos.

No primeiro caso, além da insatisfação sexual do proponente em seu casamento hetero fez com que confundisse a amizade de um parente com tesão sexual homossexual. Pode ser que o intuito da proposta fosse apenas ter seu objeto de desejo próximo, ao alcance de suas vistas, seu olfato e seu tesão, mas deixou parecer que não era apenas isso, disse que queria sexo deliverie, pago com moradia. Houve repulsa imediata e quebra de elemento básico nos relacionamentos de amor, e aqui incluo os de amizade, desprovidos de qualquer caráter sexual, que é a confiança. Perdeu seu sexo e seu amigo, esse foi o preço.

No segundo caso, o elo que mantém por mais de uma década a amizade desses dois seres estranhos e complementares não se perdeu, pelo contrário, a honestidade faz com que as amizades solidifiquem-se por retirada das mascaras dos personagens socias, abre-se espaço ao franco diálogo entre os pares, descobre-se defeitos alheios e em si mesmo, e sem que haja arrogância da sabedoria da idade, propoe-se a relevar, repensar, e investir na amizade. Apenas nas pessoas que depositamos amor, esperança e admiração é que nos proporcionam dor, decepção e quebra de paradigmas.

Não é fácil superar o primeiro ou o segundo caso, e principalmente o primeiro. Não vejo solução a curto prazo, pois a admiração ora depositada naquele ser repugnante torna-se ódio e mágoa que cegam qualquer resolução, e não nego a veracidade desses sentimentos, sentir-se objeto diminuto de comércio sexual não é fácil. Além do que sabemos que a personagem social adotada de bom marido e garanhão não passa de mero convencionismo social, e com interesses econômicos, já que no caso o patrimônio e carreira é baseada no sogro. Pensem só no possível estrago na vida deste ser se esses dados tornarem-se públicos. Mas claro, que tudo pode acontecer. Sempre podemos nos surpreender com a capacidade do ser humano de recuperar-se e perdoar.

No segundo caso, há maior facilidade em superar as diferenças entre eles. Mas há a necessidade de maturidade em ambos, é necessário sair daquele ponto de relacionamento adolescente em que há tantos pudores que tudo deve ser omitido, com medo de magoar. É necessário um pouco de frieza e cinismo para dar um passo adiante na amizade. Já passei por situações assim no passado e tudo melhorou depois. Honestidade é um elemento essencial em qualquer tipo de relacionamento, e principalmente nas amizades.

O que eu quero dizer com tudo isso é que no fim devemos é ser honestos sim, mas nos preocuparmos com as pessoas que gostamos... por mais difícil que seja.

Crise de frequencia

“Super ponte unindo SP ao RJ com varias frequencias” é o slogan de uma cia aére popular... o slogan me bateu torto no estômago. Não gostei. Ponto.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Crise de Crise

De vez em quando eu entro numas crises de não ter crises. É fato, quando nada acontece na minha vida, gerando um aprendizado, crescimento pessoal, espiritual, financeiro, etc., entro numas crises de que a minha vida encontra-se estagnada.

De vez em quando eu entro numas crises de ter muitas crises. É fato, quando uma coisa acontece, acontece tudo de uma só vez, sem ordem, sem prioridades, trazendo muita confusão a qualquer mente ou coração despreparado.

Não é novidade que muitos suicídios são cometidos em momentos de crises intensas em todas as áreas da vida de uma pessoa, como tantos outros são cometidos pois simplesmente não se tem alguém para amar e ser amado, e logo em seguida desprezar e reclamar de não ser correspondido, de desejar a liberdade perdida, etc., é impreterivelmente assim, o ser humano: tem crises por excesso de crise ou por falta delas.

Reclamamos de tudo, sempre, pelo excesso de trabalho ou pela falta dele. Pela solidão ou pelo companheiro(a). Pela proximidade da família ou pela falta dela, pelas auto-estradas ou pelas vielas, pelo sol e pela chuva, pela serra ou pelo mar.

Todos nós desejamos um equilíbrio, é verdade, e já defendido por Aristóteles como único caminho para a felicidade, mas na prática é impossível. Além do que o morno, o bege, o meio tom, a voz mansa, a fala calma é entediante, enfadonho, insuportável até, e capaz de criar novas crises.

Todos nós precisamos de uma crise ora ou outra para oxigenar nossos corações, levar adrenalina ao nosso cérebro, claro que tudo controlável, e sem desgraças pessoais, mas no sentido de ser desafiado a ter um novo ponto de vista, um novo pensamento, sentimento, uma nova emoção e percepção da vida.

Precisamos das crises à medida que desejamos crescer. Há um provérbio que diz "Os problemas são apenas oportunidades vestidas em roupa de trabalho." E aqui, fazemos uma adaptação livre para traduzir os problemas por crises.

Mas juro que não desejo novas crises, já me bastam as atuais. Acho que estou numa crise de excesso de crises e já está mais que suficiente tentar administrar tudo isso.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Crise de Latinha

Há dias que simplesmente não são bons. O desejo é que o relógio corra para que ele logo acabe, mas insiste em nos contrariar, arrastando-se vagarosamente por cada um dos segundos existentes no dia, nos fazendo viver as 24 horas de cada um dos fusohorários por inteiro, dando a chance de sofremos por 34560 minutos inteiros.

O sofrimento nem sempre é causado por uma causa em especial, apenas um mal momento cabalístico, com data de término marcada na agenda cósmica.

Não podemos sofrer por isso, nos cabe, neste momento, ter consciência e lidar da melhor forma possível.

Enquanto isso, coloque um sorriso no seu personagem, e tente levar a vida com uma certa leveza, dentro do turbilhão interno.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Crise de MPB


Dia desses estava ouvindo rádio à caminho do trabalho, e tenho tempo para isso, e estava sintonizado numa rádio de MPB em SP. E fiquei me perguntando o que é Música Popular Brasileira, é Chico Buarque, Djavan, Milton Nascimento, Alceu Valença, Gilberto Gil, Marisa Monte etc., os pseudo intelectuais da cultura brasileira. Se você não gosta deles não faz parte da elite intelectual do país, não pode participar dos saraus, etc.

Skank, Pato Fu, Cidade Negra, Negra Li, Sandy, Junior, Família Lima, Reginaldo Rossi, Wanessa Camargo, Zezé Di Camargo e Luciano, Citãozinho e Xororó, etc., não... eles não são MPB. Vendem horrores, têm shows lotados, fazem muito dinheiro, representam a dor de cotovelo popular, da baixa burguesia, do proletariado, mas não consideramos MPB.

MPB tem de ser intelectual, e muitas vezes chato. Ok, o reclamão inventou a Bossa Nova, mas pelo amor de Deus, o que fez depois disso que não repetição do mesmo acorde, além de ficar recluso em NY à séculos (e se considera brasileiro, e nem vive aqui, lá é muito mais chique ser Popular Brasileiro, sem se misturar à putrefação cultural do nosso país).

Roberto Carlos, até tenta se reinventar, e faz a alegria dos cornos e amantes afora, mas só recentemente, com um show ao lado do Caetano Veloso pode ser chamado de elite da MPB, mesmo que venda pelo menos 1 milhão de CDs todos os anos, mas não é intelectual.

Los Hermanos, e seu líder Camelo, acham que ser popular é anti-cultural, é contra a MTV, à Globo, SBT e a comunicação de massa, não cantam "ana julia" pois foi poplarizado demais, atingiu as massas. Hipocrisia. Assinam contrato com uma gravadora multinacional, mas querem vender 2000 cópias (é o que dizem, pois assim são intelectuais).

Marisa Monte, Fernanda Takai, Vanessa da Mata, entre outras novas cantoras tem mostrado que são boas no que fazem, e querem atingir as massas, pelos menos isso que demonstram em público...

Charlie Brow Junior, Bruno e Marrone, Capital Inicial, Pitty, entre outros atingem a massa, transmitem a população e disseminam sua mensagem nas músicas.

Legião Urbana, um dos maiores vendedores de discos, ainda hoje, fizeram sucesso com 3 notas musicais, com a ideologia de que música boa era música fácil.

POP, qual a definição? Qual a aplicação? Por que ser MPB é ser restrito?

Independente do meu gosto musical, não gosto de todos os grupos que citei defendendo, nem desgostos dos intelectuais, gosto de tudo um pouco, pois me nego a ser manipulado pela intelectualidade, só acredito que MPB deve atingir as massas, e não os frequentadores da Daslu.

Crise de MPB

Dia desses estava ouvindo rádio à caminho do trabalho, e tenho tempo para isso, e estava sintonizado numa rádio de MPB em SP. E fiquei me perguntando o que é Música Popular Brasileira, é Chico Buarque, Djavan, Milton Nascimento, Alceu Valença, Gilberto Gil, Marisa Monte etc., os pseudo intelectuais da cultura brasileira. Se você não gosta deles não faz parte da elite intelectual do país, não pode participar dos saraus, etc.

Skank, Pato Fu, Cidade Negra, Negra Li, Sandy, Junior, Família Lima, Reginaldo Rossi, Wanessa Camargo, Zezé Di Camargo e Luciano, Citãozinho e Xororó, etc., não... eles não são MPB. Vendem horrores, têm shows lotados, fazem muito dinheiro, representam a dor de cotovelo popular, da baixa burguesia, do proletariado, mas não consideramos MPB.

MPB tem de ser intelectual, e muitas vezes chato. Ok, o reclamão inventou a Bossa Nova, mas pelo amor de Deus, o que fez depois disso que não repetição do mesmo acorde, além de ficar recluso em NY à séculos (e se considera brasileiro, e nem vive aqui, lá é muito mais chique ser Popular Brasileiro, sem se misturar à putrefação cultural do nosso país).

Roberto Carlos, até tenta se reinventar, e faz a alegria dos cornos e amantes afora, mas só recentemente, com um show ao lado do Caetano Veloso pode ser chamado de elite da MPB, mesmo que venda pelo menos 1 milhão de CDs todos os anos, mas não é intelectual.

Los Hermanos, e seu líder Camelo, acham que ser popular é anti-cultural, é contra a MTV, à Globo, SBT e a comunicação de massa, não cantam "ana julia" pois foi poplarizado demais, atingiu as massas. Hipocrisia. Assinam contrato com uma gravadora multinacional, mas querem vender 2000 cópias (é o que dizem, pois assim são intelectuais).

Marisa Monte, Fernanda Takai, Vanessa da Mata, entre outras novas cantoras tem mostrado que são boas no que fazem, e querem atingir as massas, pelos menos isso que demonstram em público...

Charlie Brow Junior, Bruno e Marrone, Capital Inicial, Pitty, entre outros atingem a massa, transmitem a população e disseminam sua mensagem nas músicas.

Legião Urbana, um dos maiores vendedores de discos, ainda hoje, fizeram sucesso com 3 notas musicais, com a ideologia de que música boa era música fácil.

POP, qual a definição? Qual a aplicação? Por que ser MPB é ser restrito?

Independente do meu gosto musical, não gosto de todos os grupos que citei defendendo, nem desgostos dos intelectuais, gosto de tudo um pouco, pois me nego a ser manipulado pela intelectualidade, só acredito que MPB deve atingir as massas, e não os frequentadores da Daslu.

sábado, 13 de setembro de 2008

Crise de aeroporto

Recentemente mudei de emprego e carimbei, com isso, meu cartão de milhagem das cias aéreas brasileiras. Tenho viajado bastante, o que é muito bom por proporcionar conhecer novos lugares e pessoas, sempre tem um assunto ou pessoa interessante puxando assunto, é só ter um livro na mão, e um sorriso simpático no rosto.

Mas não é sobre as belezas de viajar quer vim escrever, é sobre o lado ruim.

Tem gente que acha que viver viajando é bom. Esclareço: não é! Vamos concordar não ter paradeiro, não er destino, não ter casa, viverem hotel e aeroporto não é fácil, é solitário, é deprimente...

O glamour dos aeroportos já foi faz tempo, hoje o avião é uma espécie de ônibus apertado e com amendoin de lanche. Ok, chega-se mais rápido, mas chega-se cansado. Um vez, conversando com uma pessoa num vôo, muito tempo atrás, discutíamos o porque um vôo cansa tant, concluímos que isso ocorre porque o ser humano não foi feito, em sua estrutura biológica, a andar em tanta velocidade. Isso em parte é culpa da era de aquário, e estamos sofrendo por isso.

Além da velocidade, os aeroportos, longe do caos aéreo de outrora, é tumultuado, cheio, e cheio de atrasos. Quem gosta de ficar uma hora parado em solo numa cidade que só foi vista por cima... ninguém! ISSO NÃO É GLAMOUR!

Passar um fim de noite, depois de um longo dia de trabalho, num quarto de hotel, jantando só, isso é realmente desalentador. É diferente estar só mas em casa. Hotéis são impessoais e deprimentes. Esses estabelecimentos só valem quando acompanhado, mas muito bem acompanhado.

Os aeroportos, no meio disso tudo, não ajuda. Já passei, no Brasil, por alguns aeroportos, de cidades ricas, pobres, grandes e pequenas, e posso afirmar que não existe glamour, mas tem confusão, calor, atrasos, fome e horas de sala de embarque.

Crise aérea? não sei... mas que não é prazeroso, não é mesmo....

Talvez no resto do mundo seja melhor, mas nas terras tupiniquins... é outra história.

E tem gente que deseja isso... mas não sabe o que esta desejando.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

domingo, 24 de agosto de 2008

Crise Judiciária

Dias atrás perdi um processo que tinha um advogado conhecido tomando conta. Não é a primeira vez que isso acontece, mas houve perdas por decisões judiciais e que não cabiam a nós recorrer. Este último caso, foi descaso mesmo. Explico.
Eu ingressei contra uma empresa que trabalhei pois eu fui explorado e saí por falta de pagamento de salário e despesas, e nada mais justo que cobrar. Na 1ª audiência cheguei atrasado por conta do trânsito e do exôdo urbano diário agravado por um acidente numa das principais vias da cidade. Foi marcada nova audiência, e embora eu tivesse enviado número de celular e ele ter acesso aos meus e-mails, endereço, etc., ele esqueceu de avisar-me sobre a audiência, e marcar o horário para que pudéssemos nos encontrar e ajustar os últimos detalhes. Ele não o fez pois esqueceu de anotar meu novo número de celular.
Resultado para mim: prejuízo.
Resultado para ele: nenhum, exceto que é um profissional que não indico a qualquer amigo ou inimigo, e que se souber de alguma oportunidade de trabalho não é a pessoa que será indicada.
É claro que esse momento seria interessante receber os meus direitos, mas não receberei, e com certeza recuperarei isso em pouco tempo, não é disso que minha vida se tornará uma catástrofe financeira... é claro que dinheiro a mais nunca é mal, mas eu supero... o que não sei se acontecerá com ele, pelo simples motivo que a falta de habilidade profissional o fará perder a confiança de clientes, e numa profissão super disputada isso será um degrau a mais para descer.
Realmente gostaria que ele e recuperasse disso, e aprendesse com esse erro, nada de errar o mesmo erro duas vezes, pois a primeira vez é humano, a segunda é burrice.
O problema dos profissionais atuais é que eles não aprendem com seus erros, não se empenham em melhorar, estão todos em inércia constante, principalmente a carreira jurídica, recheada e povoada de profissionais incompetentes.
Vejo muitos colegas reclamando da qualidade salarial da carreira, da falta de oportunidades, de marasmo profissional, mas nenhum deles têm objetivos definidos, não sabem o que querem, nem onde querem estar... o não saber como chegar é normal, mas sem os meios pode se chegar ao fim, mas nada adianta ter os meios e não um ponto de chegada... a falta de objetivos transforma os formandos atuais em pessoas e profissionais cretinos que vemos as consultorias de RH recheadas por ae.
Esses profissionais deveriam aproveitar esse exodo urbano todo e se juntar para ir a lugar algum, mas longe de mim. Sério, me irrita burrice e incompetência. Nada pior que isso. Outros defeitos podem ser corrigidos, mas esses não. é natural, é genético, é cultural, é intrínseco à alma profissional e pessoal das pessoas, lutar contra isso é a piracema do ser humano, alguns podem conseguir, mas muitos ficarão pelo caminho derrubados pela seleção natural.
Perdi o processo pois não fui na audiência no processo que promovi. Perdeu a justiça que não pôde fazer a empresa pagar pelo seu abuso do poder econômico. Ganhou a empresa, que saiu impune, mais uma vez, pelo que fez aos seus funcionários.
Que tudo encontre a ordem natural do mundo, e seja feita a justiça.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Crise de exodo urbano

Uma amiga diz que vive no maior êxodo de toda a história... eu não a entendia o que ela falava. Trabalhava perto de casa e não sentia todo esse movimento da cidade... Hoje entendo e me espanto com a quantidade de carros na rua, não é normal o rádio dar a notícia com um certo prazer sádico de anunciar 200 km ou mais de congestionamento. Toda uma cidade em margem lenta.

Tenho pensado no que é o transito e quem é o culpad. Bem, o capitalismo tem toda a culpa sobre isso, explico:

1) todos desejam ter carros para ostentar seu poder aquisitivo de pagar 72 parcelas a 2% ao mês
2) as fábricas de automóveis querem quebrar recordes de vendas e lucros
3) as empresas de petróleo querem vender mais combustíveis e ter mais lucros
4) os vendedores das vias, que lucram com os salgadinhos sem-vergonha vendidos por ae
5) os fornecedores de salgadinhos sem vergonha, que querem vender mais e fazer lucros
6) os motoboys que querem vender seus serviços rápidos para os funcionários parados no transito e ter mais lucro
7) as empresas farmacêuticas, que precisam vender remédios de pressão e para infarto
8) as construtoras que reformam as vias públicas destuídas pelo pesado trânsito de veículos
9) as TVs, rádios e demais meios de comunicação que lucram com a audiência quando anunciam os recordes de trânsito
10) os anunciantes dos meios de comunicação que fazem propaganda nos programas que anunciam o caos no trânsito
11) as academias que ganham com pessoas presas no trânsito e resolvem fazer academia
12) shopings, cursos e afins que faturam com as pessoas que precisam desestressar do transito gastando...

poderia ficar aqui falando muitos outros motivos, mas o transito da rede me faz para no próximo semáforo...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

crise de saúde

Acabo de receber uma notícia triste, um familiar, uma criança passou por uma séria cirurgia e está internado na UTI de um hospital muito longe de onde estou agora. Isso me entristece por vários motivos.
O primeiro motivo é que neste momentos percebo quão ruim é estar longe da família, para dar apoio ou receber quando necessário. Normalmente família é sinal de muita confusão, barulho, intrometimento, brigas, risos, choros, e tudo mais a que se tem direito.
O segundo motivo é uma certa inconformação sobre o porque de uma criança precisar sofrer esse tipo de coisa. Eu acredito em reencarnação e carma mas mesmo assim é difícil entender o sofrimento de alguém que nesta vida não fez mal a ninguém, não causou sofrimentos ou qualquer coisa do tipo.
Tantas pessoas que nesta vida provocaram tantas desgraças e sofrimentos e que sorriem para todos e aproveitam o mundo, em sua versão mais requintada que me causa dor ver uma criança passar por isso.
Imagino o que passa pela cabeça dos pais neste momento de sofrimento e ansiedade, de quanta culpa devem estar sentindo, pelos presentes que deixaram de comprar, pelos passeios que deixaram de fazer, pelas risadas que deixaram de dar, pelos momentos perdidos do filho e que não terão nunca mais.
Pode ser que não passe de um susto, com um final feliz, mas que só terá efeitos positivos se mudarem as atitudes, para que da próxima vez que um susto acontecer não passem por essa ansiedade novamente.
Não digo que eles são maus pais, nem que todos os pais que passem por isso sejam bons pais. São humanos e erram e acertam, mas nos momentos de medo visualizam apenas os seus erros.
Já, no passado, a família perdeu uma criança e foi duro superar. Não é fácil, mas não é impossível.
A alegria do apoio da família é incontestável, mas incondizente com a dor do momento. Mas é o que permite continuar.
A esperança da cura é o motor da fé, que a própria ciência já admite ter efeitos inexplicáveis sobre a saúde das pessoas, mas como criar esse sentimento em uma criança que não entende o que acontece.
Uma criança deveria ser poupada, até o momento em que, num dia, com mais consciência do mundo descobriria o carma de sua vida. Toda criança deveria ser absolvida dos seus pecados passados, até entender o mundo. Todo adulto deveria proteger esses pequenos seres (neste caso, mesmo sem os itens anteriores é lei e mantém a sociedade em ordem). Casos como os Nardoni, se comprovados verdadeiros os fatos alegados, devem ser punidos em todos os sentidos, no humano e no cósmico.
Mas na próxima encarnação, esses seres capazes de tais atrocidades, deveriam, na próxima oportunidade, um período de adaptação a esse mundo.
Só me resta rezar que este susto na saúde da pequena criança termine da melhor forma, e seja apenas mais um capítulo com final feliz na história da família.

domingo, 3 de agosto de 2008

crise de estrelas

Essa semana, num vôo de volta para casa à noite, fiquei observando pela janela do avião e vi muitas cidades no caminho que não conheço e que provavelmente nunca conhecerei, por falta de tempo, oportunidade ou mesmo indicação. Mesmo me prometendo conhecer um novo lugar a cada ano, o tenho feito, à trabalho, mas também preciso fazer por prazer.
Mas no caminho, vendo aquelas luzes acesas e o céu sem estrelas senti como se tivessem invertido as idéias do mundo, como se o céu fosse a terra e a terra fosse o céu. Como se louvar ao superior tivesse virado uma clausura ao nosso umbigo, o mais importante é o nosso eu individual e não mais o coletivo, pelo menos no Brasil, e percebo que no mundo capitalista isso não difere muito, com algumas exceções esporádicas e culturais.
Peguei-me pensando nas vidas de cada uma daquelas estrelas que representava cada luz acesa nas cidades, e nas sociedades das constelações ligadas por estradas invisíveis na escuridão da noite. Em quantas alegrias e desgraças cada uma delas deveria estar, a solidão de algumas e a confusão de outras em condomínios verticais. Vi luzes das cidades iluminando o céu que não retribuía com o brilho das estrelas ou da lua.
Há tanta coisa invertida nesse mundo, que o amor não é mais valorizado, exceto se for o amor por uma roupa da próxima coleção de NY, Paris, Tókio ou SP, não se ama ao próximo, não se ama a Deus, Jeová, Buda, Santos, Anjos, Deuses ou outras entidades que nos embutem uma certa carga ética, não se ama sequer o país, tentando todos a tirar proveito próprio da “pátria amada Brasil”. Todos desejam fama e riqueza, mas não se olha a luz vizinha, se ela está se apagando de tristeza, necessidade ou solidão.
Nós somos estrelas solitárias num céu vazio, e do que isso vale à pena?
Minha vida nas últimas semanas passou por mudanças radicais e situações intensas, e posso dizer que isso foi, em grande parte, por excesso de egocentrismo. Amor próprio é bom e protege do mundo, mas é preciso saber se deixar amar. Estou aprendendo isso. Deixar ser amado. Deixar que uma estrela se aproxime, e que junto com ela, cada um refletindo o brilho d’outro para que ele aumente e imunde os próximos com nosso amor. Estava tão preocupado com meu brilho que esqueci das outras estrelas. Não sou um monstro. Não sou um anjo de inocência. Apenas me deixei levar por emoções que imundaram meu coração com muita informação e meu ego se atrapalhou.
Amar e deixar ser amado, com sinceridade e intensidade é escolha, é oportunidade é felicidade. Não é fácil escolher. A liberdade d’alma e a liberdade de ser amado e amar, e voltar porque se ama. Deixar ir para voltar. Iluminar para ser iluminado. E então, o céu, sendo tão iluminado por luzes fortes pode voltar a ser o que era, nosso guia e a morada dos corações apaixonados.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

crise de solidão

Lendo o texto de um amigo sobre a solidão no blog Pensamentos, eu fiquei pensando sobre o assunto, sobre estar sozinho, solitário.

Muitos não gostam desse sentimento, não gostam sequer de parar a vida agitada e metropolitana que levam. Gostam de estar acompanhados, nos lugares da moda, vestidos como a massa, com a marca da moda, no carro mais bonito, comendo no restaurante indicado pela revista. São os homens VIP e as mulheres CLAUDIA que fazem o que essas revistas mandam.
No fundo são pessoas vazias e que têm medo de estarem na presença de sua própria companhia.

O homem é em regra um ser social, precisa dessa rede para sobreviver, foi sempre assim, andamos em bando a muito tempo, mas concordo que muito de nossas vidas é apenas com a presença de nós mesmos. Só nós podemos resolver nossos problemas, crises, angústias, podemos, no máximo, termos uma ajuda profissional, um ombro amigo, mas só a nós aquilo atingirá no íntimo, ao apagar das luzes no quarto de uma casa qualquer.

As pessoas que não gostam da solidão é porque não gostam de si próprios ou porque têm uma imagem distorcida de si. Certa vez vi um ditado que dizia que “uma carruagem que faz muito barulho quando passa é porque está vazia”. Concordo. Quanto mais temos conteúdo mais silêncio espalhamos. O auto-conhecimento traz serenidade.

Claro que, como tudo, em excesso pode tornar-se uma doença, levar à depressão. Se tornar anti-social não é a solução para o auto-conhecimento, precisamos experimentar, acertar, errar muito, e assim por diante. Não temos um chip programado para ativarmos: auto-conhecimento instantâneo. Isso requer trabalho e dedicação.

Aristóteles, em seu tratado “ética a nicômaco” ensina que o que vale sempre é o equilíbrio, em tudo, e ele está certo, e a já faz um tempo.

Solidão em doses corretas faz bem para a alma, nada melhor que desfrutar de sua excelente companhia, seja num dia bom, seja num dia ruim, mas também muito bom compartilhar com seus amigos.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Crise de Mudanças

Esse ano minha vida passou por uma revolução. Muita coisa mudou, foi mudada, e está em mudança.
Para começar, coisas pequenas: carro, celular, roupas novas. Depois veio a revolução, principalmente nos últimos dias. Mudança de emprego, de endereço e até de provedor de internet rolou, e sei que não terminou, pelo contrário, tudo está só começando.
Eu não sou do tipo que fica em casa olhando a vida passar, só de vez em quando para recarregar as energias é bom contemplar a vida e o mundo, mas em regra não espero que as coisas aconteçam, gosto de fazer acontecer. O marasmo, a mesmice é um dos fatores mais irritantes para mim e a mudança, o novo, é oxigênio para a minha mente.
Nem sempre a mudança física é necessária, por vezes resolvemos pela mudança de postura, em auto-conhecimento, em um olhar diferente para a vida. É essa a magia para estar sempre jovem, e nada de botox na cara, é energia para a alma que vale à pena.
Raul Seixas já descreveu em poesia a metamorfose ambulante que devemos ser para não morrermos, se não fisicamente, pelo menos espiritualmente. Eu acredito que estamos no mundo para evoluirmos, melhorarmos, adquirir conhecimento, mudar... acho que por isso que eu adoro as mudanças.
Conheço pessoas que sofrem quando percebem que precisarão mudar, que tentam fugir às mudanças, que transformam isso num calvário, e que perdem a oportunidade, o momento, deixam de crescer, ficam presos à velhas histórias, magoas, e tristezas e nunca aprendem a ser feliz de novo.
Quando temos mudanças físicas, de emprego, casa, etc., temos a oportunidade de avaliarmos nossos “Lixos” descartá-los, e o que puder ser reciclado, enviado para doação, etc., que seja dado o destino. Só ficar com o que realmente precisamos.
Na nossa vida é assim, precisamos fazer esses exercício de mudança constantemente para que nossas bagagens não fiquem por demais pesadas!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Crise de ciúmes

Acho que foi o barão de itararé quem disse “ciúmes é muito mais ma questão de amo-próprio do que do próprio amor”... pode não ter sido ele, mas a frase faz muito sentido.

Tenho pensado muito nesse assunto, por diversas questões e não só por causa da minha vida. É um tema interessante e que movimenta as emoções e eleva as vozes no ardor da discussão. O ciúmes tem diversos níveis de intensidade e acontece em todos os tipos de relacionamento.
Já passei por várias situações de ciúmes, ora como autor, ora como vítima deste sentimento e em nenhuma das situações é uma boa experiência. O mais engraçado e você ter consciência do sentimento, nos motivos e porquês daquilo, mas da mesma forma que uma erva daninha ela vai se infiltrando e corroendo nossa alegria e amor próprio. Nos achamos os piores dos piores, os mais fracos, os mais feios, os mais deselegantes, os mais sem charme, os mais dos mais dos piores. Esse é o combustível do ciúmes.
Certa vez eu me deixei levar por esse sentimento e só causei dor a mim e a outra pessoa, mas foi impossível conter a explosão que aquele sentimento causava em mim, a sensação de que se eu não extravasasse o sentimento eu explodiria de tanta dor. Depois percebi que o veneno estava exatamente em falar.
Não conheço fórmulas, mandingas, amuletos que sejam capazes de nos proteger desse sentimento. Talvez o remédio esteja em amar mais ao próximo do que a si mesmo, entender que todos são livres e que voltam por desejarem a sua pessoa, que a fidelidade é resultado da decisão e não da natureza humana e que o ciúme pode ser resolvido internamente, antes de ser derramado para magoar seu amor, seu amigo.
O ciúme é uma praga que corrói o amor próprio e prejudica o amor ao próximo e o reflexo dele ao ciumento, que pessoa em sã consciência consegue suportar tantas crises de ciúmes que colocam o amor e fidelidade à prova a todo momento. O amor deve acompanhar o respeito e a confiança. Deve-se respeitar o amor-próprio e o amor-próprio do ente amado.
Neste assunto, tenho tantas dúvidas, minhas idéias parecem desagregadas, desesperadas e ciumentas entre si.

terça-feira, 10 de junho de 2008

crise de parque de diversão

Dia desses estive num grande parque de diversões de São Paulo e pude perceber algumas mudanças em minha vida e no meu ponto de vista da vida, são verdades cruéis, mas necessárias.

Aliás, a primeira percepção é que a vida é cruel e não dá trégua. Nunca fui muito fã de esportes radicais ou de altura, mas percebi que estou um pouco mais avesso à isso. Estou mais criterioso na escolha dos meus programas de diversão. Adoro um bom show, uma boa comida, e um bom papo com amigos. Domingo valeu muito mais pelas companhias do que efetivamente pelo Parque. Acho que é um reflexo da vida e das experiências que vamos tendo no nosso caminho, mas não é uma percepção fácil.

Concordo quando dizem que a idade está na cabeça, mas de acordo com os limites impostos pelo corpo e pela coerência. Hoje sou mais racional do que emocional. Valorizo a qualidade e intensidade mais do que a quantidade e assim por diante.

Algumas atitudes são comuns aos adolescentes e crianças, como as que estavam lá e que vemos por ae em shopings, nas ruas e escolas da vida, mas que não “caem” bem a uma pessoa de 60 ou 70 anos. Não é para todos “experientes” que cabem todas as roupagens. Eu por exemplo não fico bem, nem nunca fiquei de grounge, rockeiro, etc., sou mais despojado e clássico e não adianta mudar muito.

Uma outra percepção que nem todas as nossas lembranças são muito reais. Acho hoje o lugar menor do que lembrava, como acho mais perto a escola que freqüentei mais perto da casa que morei na minha infância. Acho hoje meus heróis menos perfeitos do que antigamente. Acho o amor mais racional do que meu primeiro amor. Alguém disse uma vez que cada um é o indivíduo e suas circunstâncias. Concordo em gênero, número e grau. Nosso ponto de vista muda no decorrer da vida, pois nossas experiências são diferentes, nossa posição é diversa, nossa bagagem emocional e cultural muito maior e são totalmente influentes sobre as novas experiências.

Hoje discutia com amigos que nunca casamos com nosso maior amor, pois foi o primeiro, era focado na figura objeto de nossa exaltação e endeusamento. Mas casamos com a pessoa que combina com a gente, que nos agrega conhecimento, experiência, força, que o entorno torna nossa vida melhor. Não consideramos apenas a pessoa mas tudo aquilo que ela representa. Racionalizamos mais, mesmo quando estamos sendo emocionais, inconseqüentes, e apaixonados. Somos capazes de analisar a situação (na maioria das vezes).

Mas essa percepção é complemento da primeira, e só existe por causa da crueldade da vida que nos tira a inocência.

A terceira opção que tive é que a população esta cada dia mais gorda. Poucos eram as pessoas dentro do peso ideal, eram famílias, grupos, crianças, adultos, jovens e todo o grupo de pessoas acima do peso. Imagine que é um lugar em que a renda média é alta, não vemos pessoas das classes mais desprovidas. É a representação da classe média brasileira e ela está doente. Se de um lado vemos a ditadura da moda da magreza, temos um batalhão de pessoas engordando por sedentarismos, alimentação desbalanceada, fastfood e tudo que a cultura americana nos proporciona.

Não sou exemplo de atividade física, sempre fui meio sedentário, prefiro o prazer de um livro, um restaurante à masturbação embelezatória das academias, mas tento me cuidar na alimentação, cuido do meu peso, vou regularmente ao médico, preocupo-me com minha aparência, mas principalmente com a minha saúde.

Vemos hoje uma juventude entupida, gorda, mimada e que será manipulado pela mídia. Tenho medo do futuro. Gostaria de ver uma revolução intelectual da base da pirâmide para cima. Gostaria de ter provas de que estou errado, mas temo que minha fé pelo equívoco não será derrubada e teremos provas que as piores previsões tornaram-se realidade.

A quarta e última percepção é que um sábado no parque pode proporcionar muito mais que passeios em brinquedos radicais. Pode ser uma aula de sociologia ao ar livre. É só parar, perceber e pensar.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Crise de tolerância

Esse fim de semana tivemos a Parada do Orgulho GLBTS em São Paulo, talvez uma das maiores do mundo (descontando os excessos de participantes criados pela empolgação dos organizadores), e é uma das maiores hipocrisias nacionais. Explico.
Li em algum lugar, alguém que disse algo do tipo: “no Brasil temos a maior parada Gay do mundo, e um dos menores número de gays assumidos, diferente da Europa, onde as Paradas são menores, mas existe muito mais orgulho em ser gay”. Pois eu concordo. Nosso país é um país hipocritamente liberal, com seu “latinismo” caliente, onde tudo é possível. Mentira.
Tudo é possível, desde que se tenha dinheiro e se faça tudo às escuras, onde todos os gatos sõ pardos, ninguém é de ninguém, mas o dinheiro, poder e networking fazem os escândalos sumirem das manchetes dos jornais e revistas, veja o caso do Ronaldinho, que a Globo resolveu “limpar” a barra, como se fosse vergonha ficar com pessoas do mesmo sexo. Todo artista Global quando pego descoberto agride seu “prestador de serviços” e nega conhecer o que estava “contratando”. Puta pode. Traveco não.
Nossa pseudo tolerância brasileira para todas as culturas e opções não passa de falácia humanista e popularesca do imaginário nacional. Nosso povo não é assim, senão não teríamos Isabellas, Ronaldinhos, índios pegando fogo, presidiárias solitárias, ex-presidiários desempregados, velhos morrendo de solidão e pobreza.
Somos capazes de ajudar os desabrigados pelo terremoto na China, mas não movemos um músculo pelas crianças que fazem malabarismos nos semáforos das cidades “canarinhas”. Somos capazes de tolerar os judeus, árabes, ingleses, americanos, africanos, colombianos e outros povos, desde que possamos tirar algo deles, seja no poderio financeiro dos ricos, seja na escravidão dos pobres.
Nossa Tolerância com os “próximos” termina na proibição dos empregados domésticos de usarem a piscina dos condomínios brancos, ou da babá que cuida de nossos filhos de sentar-se à mesa no almoço, ou viajar na primeira classe junto com os patrões.
A tolerância desejada pela passeata GLBTS só será conseguida com uma coisa: educação! Sim, professores qualificados e bem remunerados, pais conscientes e que apóiem a instituição escola, um país que dedique política, dinheiro, esforço, honestidade na educação.
Os nazistas já provaram ao mundo que o desespero, ignorância e desinformação transformam qualquer povo do mundo em massa de manobra, imagine quando temos um curral eleitoral como o nosso o que não somos capazes de sofrer.
Nossa intolerância passa pela marca da roupa, da tintura do cabelo, do perfume, do carro, do CEP, da escola, da faculdade, etc. Quanto mais “qualificado” mais respeitado. Se for rico é homossexual, se for pobre é bicha ou viado. Se for rico é negro, se for pobre é preto, azulão. E assim por diante.
Nosso país traz misturas de diversos povos e culturas, com várias qualidades, mas se Darwin viesse aqui hoje, desconfiaria que em muitos casos a seleção natural escolheu os mais intolerantes, radicais e hipócritas. Não é isso que quero deixar a meus descendentes. Quero mais. Quero educação, saúde, emprego e TOLERÂNCIA às opiniões, opções, cor, profissão, saldo bancário. Quero tudo isso e arte, beleza, RESPEITO. Quero comida na mesa do povo. Não quero pão e circo, mas quero teatro, cinema, artistas populares e também os circenses e comida com qualidade.
Quero mistura e homogeneidade e unanimidade, mas não burra, mas de gente eudcada e inteligente, tolerante e que ame o país.
Essa semana foi a maior Parada GLBTS do ano no mundo.
Em 2009 queria mais orgulho e possibilidade de ser o que se deseja.
Quero tolerância, educação e arte.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Crise de Previsões

Os seres humanos gostam de poder prever o futuro e para isso usamos de diversos oráculos. Ora interpretamos nossos sonhos, usamos o tarot, runas, horóscopo, quiromancia, leitura do café, do chá entre tantas outras possibilisades para tentarmos entender os próximos passos que devemos tomar e o porque dos acontecimentos que nos cercam.
Dizem alguns historiadores que Deus não existe e que foi criado pelos homens para explicar o desconhecido, e que será substituído pela ciência de acordo com a sua evolução e sua racionalidade. Acho um pouco radical essa posição. Já presenciei inexplicáveis situações que a ciência não tem como conceituar em seus paradigmas.
A nossa necessidade de entender nosso futuro está intimamente ligado à nossa necessidade de controlar as situações e os nossos próximos passos. Como saber se determinada decisão é a correta ou não, a que nos trará o melhor caminho para o sucesso (pessoal, amoroso, profissional, etc)? Não há respostas fixas. Nem mesmo o melhor dos sábios poderá nos dizer qual a melhor possibilidade, apenas nos indicar um possível melhor caminho de acordo com experiências e conceitos humano.
O conhecimento formal apenas torna mais complexa as escolhas, já que a consciência dos reflexos destas traz mais pressão sobre todas as decisões, além de nos proporcionar mais decisões a serem tomadas. A grande massa populacional, já denominada de massa de manobra, não pode escolher muitas coisas, não sabe se quer escolher se deseja ou não mais um herdeiro ou mesmo em quem votará (já que num país miserável em educação como o nosso a grande maioria comercializa seu voto por um troco que mate a sua fome), e sem escolher não sofre.
Mas aos mais simples também é permitida a utilização das artes do ocultimo, muito mais sujeito ao charlatanismo do que ciência efetiva, para o campo que lhe é deixado para escolher.
Os ricos, pobres, cientistas e religiosos, idosos ou crianças, todos desejam a sua maneira uma fórmula para a correta decisão, para a solução do que lhe aflige. Todos querem controlar seu presente para um futuro certo. A questão está em qual o limite que você deixa para as surpresas da vida.
Acredito que muito de nossa vida já está escrita, pelo que vivemos e escolhemos e o que os outros fizeram em nosso nome, e acredito em destino...Já dizia o Mago: Maktub!
Então, paremos de sofrer com nossas escolhas, pois muitas de nossas opções já foram escolhidas por nossas circunstâncias e não temos muito mais o que fazer.
Maktub!

domingo, 27 de abril de 2008

Crise de Casamento

Hoje meus pais fizeram 34 anos de casados, realmente é muito tempo mesmo.
Nem todos conseguem esse tempo juntos. Não tenho experiência em relacionamentos com esse tempo, até pq tenho menos tempo de vida, e mesmo assim, nos meus relacionamentos mais longos de amizade, por volta de 18 anos, tenho situações de desgaste e eu sei que é uma atitude manter esses relacionamentos.
Sim, manter qualquer coisa por muito tempo, seja uma dieta, um investimentos, uma atividade física, um relacionamento é necessário estar disposto. Eu atualmente tenho decidido manter meus relacionamentos, e começar a fazer investimentos, a dieta e os exercícios ainda não são total prioridade na minha vida.
O que quero dizer, é que para manter um relacionamento por 5 meses, 12 anos ou 34 anos é necessário gastar energia nisso, é preciso relevar, é preciso amar, é preciso dedicação.
É mais fácil ser solteiro, só. Mas muito mais gostoso estar amando, e principalmente deixar ser amado, principalmente por tanto tempo, indepentemente do tipo de amor é preciso escolher estar amando. E durante 34 anos, realmente é muita decisão e energia para isso...
Atualmente as pessoas estão pouco propensas a isso: investir tempo e energia num relacionamento. As mulheres com sua independência financeira resolveram agir como os homens, caçando suas presas para o sexo fácil. O Homem acuado com isso, sem saber exatamente qual seu papel social, embora goste de ser paquerado tem medo dessas mulheres modernas que querem um homem sensível, forte, que chore, mas não muito, que ganhe bem e pague as contas, mesmo que ela ganhe igual ou mais... e nenhum deles com tempo, paciência ou vontade de manter os relacionamentos.
Certa vez uma pessoa disse que os homens que não conseguem manter relacionamentos longos é porque têm medo de receberem críticas por causa de sua incapacidade sexual. Concordo, mas não só isso. As pessoas não querem se abrir, se mostrar, têm medo de abrir sua individualidade e de gastar suas energias para manter qualquer coisa, pq vivemos num tempo em que se pode comprar tudo... exceto 34 anos de relacionamento de um casal, com todas suas alegrias e tristezas, mas um casal que se ama e se dá suporte, e que não têm medo de mostrar o amor.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Isabella vs. Britiney Spears

Pode parecer loucura falar delas no mesmo texto, mas estava aqui ouvindo a música nova da Britiney (a piece of me) e fiquei pensando se tudo que queremos de nossos artistas e celebridades, desejando que eles sejam tão pobres, feios e insignificantes como eles. Fazemos de suas vidas nosso espetáculo predileto, os colocamos em pedestais, que adoramos ver ruir.


O caso Isabella é extamente isso, é a nossa fome de ver a desgraça alheia, tanto da morte trágica dessa pequena criança, como jogar pedras e condenar o pai e a madrasta. Pode ser que sejam realmente culpados, ou não. Não podemos negar que a morte é trágica, mas não menos trágica do que todas as crianças que morreram de dengue no Estado do RJ, ou as que morrem de fome no País, amparado por programas ineficientes de distribuição de renda que baseiam-se exclusivamente em assistencialismo barato e eleitoreiro.A Morte da Isabella é triste, mas não menos que todos que morrem nas filas dos hospitais publicos, atendidos por profissionais mal pagos e que não têm estrutura para trabalhar. É dolorosa essa morte, mas não menos do que o assassinato que cometemos diariamente com nossas crianças sem escola descente e com uma escola precária, desestreturadas, ensinadas por professores a beira de um ataque de nervos pela impotência que sentem diante de um bandidinho armado que comanda a escola.


A Isabella é nossa celebridade da semana. O privado confundiu-se com o público e foi para a privada. Tvs, Jornais, Rádios, Internet todos ganhando audiência e dinheiro com a tragédia da nossa artista pop dessa semana e isso por conta de sua desgraça. Todos nós queremos um pedaço dela e da Britiney e de toda a desgraça que elas representam. Queremos a cantora dando vexames, se drogando e perdendo a guarda dos filhos. Queremos a morte da Isabella, queremos o terremoto no Brasil, queremos sofrer intensamente a dor dos outros, enquanto estamos confortavelmente sentados em nossos carros com ar-condionado de classe média.


Pode ser que os indiciados realmente sejam culpados, ou não. Pode ser que estejamos vivendo mais um caso "escola base", sempre, independente de quem seja o culpado, esse crime será cruel, bem como é cruel a cobertura do caso.


Todos queremos nossa parte na história, precisamos estar na capa da veja da próxima semana com a cara dos outros. Alguns especialistas dizem que toda a comoção é porque eles são classe média, e que poderia ser cada um de nós. É um crime cruel, mas não podemos nos esquecer que devemos seguir os ritos policiais e processuais, que não podemos condenar sem esses ritos, que nós, comuns do povo, também suscetíveis a essa situação e aos erros de julgamento de nossos pares, que desejam, insaciávelmente um pedaço deles e da Britney, e também dos ex-BBBs, e do Michale Jackson, Madonna, Fergie, Rodrigo Santoro e afins.

Queremos ser os inocentes e julgadores dos crimes alheios, e desejamos, em estando nessa situação, sermos absolvidos por nossos pequenos crimes.

O que podemos desejar é que sendo culpados a justiça seja feita de forma exemplar, mas que nada aconteça antes que se tenha efetivas provas contra os indiciados.

Leia os excelentes textos de Guilherme Fiuza e Alexandre Inagaki.

Crise de Sonhos

Eu normalmente não sonho, ou mais especificamente não costumo lembrar dos meus sonhos quando acordo... pelo menos era assim até acabar as minhas férias, sim pq essa semana tudo mudou e só posso dizer que estou precisando de férias para descansar da primeira semana de trabalho!
E o mais interessante é a variedade de sonhos, no último eu fui convidado a ser o 3º passageiro (na verdade ser a babá de alguém) em um super cruzeiro pelo país, mas em virtude de vários compromissos, eu ia e voltava para a terra... bem, em uma das etapas da viagem, eu precisei pegar um avião até o porto para poder embarcar...
Coisa de louco, mas fazer o que! sonhos são assim, até aqueles que sonhamos acordados... sim, pois até nos nossos sonhos de vida, temos alguns pontos de mentira ou impossibilidade real. Desejamos ficar ricos sem esforço, emagrecer comendo, ter o corpo perfeito sem exercicios físicos ou dieta. Desejamos um amor perfeito, sem que tenhamos de abri mão de nossa liberdade ou de mudar nossos pequenos defeitos irritantes, sonhamos em sempre ter razão num relacionamento e ainda assim ser feliz. Sonhamos acordados em termos um amor do tamanho de nossos desejos, e ainda assim, sonhamos com uma paixão arrebatadora, daquelas de novela das 8 ou do filme de holywood, e isso por todos os dias de nossas vidas. Sonhamos ainda, no meio desse turbilhão apaixonado, termos paz, tranquilidade e serenidade de um amor maduro.
Sonhamos com tanto e fazemos tão pouco para realizarmos nossos sonhos... Por isso, acordar no meio de um sonho de um cruzeiro, pegar um avião para chegar no navio para curtir apenas a parte boa da festa nem tão maluco assim

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Crise religiosa

Dia desses conversava com alguns amigos sobre religião e Deus. Sou um cristão a partir do momento que acredito na vinda de Jesus Cristo. Sou católico apostólico romano de criação. Sou religioso por opção e sem igreja por falta dela.

Sim, ainda não achei uma igreja que satisfizesse minhas ânsias d'alma. Freqüento templos católicos, e entendo que esses lugares são formas de catalisar energia para uma comunicação com Deus existente em nossos corações, a verdadeira casa de Deus. Não acho que os templos católicos são melhores ou piores, mais fracos ou fortes que os demais templos, mas conhecer seus rituais traz uma tranquilidade e conforto.

Não acredito que uma religião melhor ou pior, apenas formas diferentes de denominar um Deus máximo e superior, onipresente e magnânimo e suas "entidades auxiliares". Se a energia religiosa for direcionada para o bem próprio sem prejudicar o próximo e principalmente quando se trata de vislumbrar e trabalhar para o bem comum, a religião deverá ser enaltecida e vivenciada com energia e intensidade.

Falar de religião nunca é fácil, e traz com certeza muitas emoções à mesas que se discutem o assunto. Mas a dificuldade está em todos os assuntos em que todos têm suas razões e esquecem de entender o outro ponto de vista a circuntância que levou o interlocutor a chegar a tal conclusão, e não apenas para religião, política, futebol, sexo, novela, trânsito, economia. Nos esquecemos de algo que entendo com uma das melhores máximas "você é você e suas circuntâncias".

O problema das religiões está no mundano, na luta entre o divino e o poder temporal, o deslumbre pelo dinheiro e pela manipulação. O problema das religiões está na mente dos seus chefes e não no coração dos seus fiéis.

crise de esqueletos

Hoje, estava pensando, ao retornar para a casa, que todos nós, em todas as épocas temos cadáveres escondidos em nossos armários, em maior ou menor tamanho, com maior ou menor gravidade, estão lá, todos esperando as oportunidade de serem trazidos ao mundo.

A questão é exatamente essa, qual o momento e a melhor oportunidade para trazermos esses nossos cadáveres para as pessoas próximas a nós. Alguns quando conhecem esses segredos nos trazem agradáveis surpresas e por outras vezes temos medo de qual a reação dos desbravadores deles.

Fico me perguntando se realmente precisamos contar determinados segredos, se é preciso ser feito, não pela gravidade, mas porque nem tudo deve ser falado. A caixa de pandora, deve por vezes permanecer fechada? ter uma relação de total e irrestrita honestidade e falta de segredos é saudável? tirar todos esses cadáveres do armpario realmente faz bem?

Tenho minhas dúvidas com relação a isso e qual a atitude que devo tomar. alguns momentos de nossas vidas temos certeza, no exato momento do acontecimento que ali nos encontramos num momento de encruzilhada de decisão, que a história terá um caminho diferente, ali, naquele exato momento, tudo decidido por um sim ou não, por uma palavra ou pelo silêncio, por ocultar ou não o segredo.

Não é fácil ter essa percepção, e principalmente, em tendo, ter a cabeça fria para decidir o melhor caminho. A partir do momento que usamos do nosso livre arbitrio estamos mudando o parâmetro dos nossos destinos já escritos, e ae podemos aumentar ou diminuir a quantidade de segredos em nossas vidas.

A nossa vida é dividida em diferentes grupos sociais, e cada qual com a sua história e sua circuntância, mas principalmente cada um com o seu rol de esqueletos ocultos ou nao, como se tívessemos diversos níveis de realidade, em que cada nível você ganha uma chave, com direito a acessar os diversos níveis de verdade. A questão está em optar pela pílula vermelha ou azul, de ver a verdade ou a mentira.

Não que desconhecer o conteúdo da caixa de pandora distorça a verdade, não entendo assim, mas que o conhecimento tornar-se parcial, dando perspectivas diferentes da mesma verdade, para os mesmos fatos, diferentes versões, para as mesmas histórias, profundidades diferentes, para cada pessoa uma chave para a verdade, para cada verdade uma encruzilhada, para cada decisão um caminho, para cada escolha um resultado, e para todas elas uma vida.

sábado, 12 de abril de 2008

Crise de consciência

Dia desses escrevi um texto sobre crise de consciência, e ele se apagou, e eu resolvi deixar a crise toda passar para que então eu pudesse escrever com a cabeça mais fresca.
Tudo começou em virtude de mistura de vida pessoal com profissional. Isso gerou uma situação um pouco complicado com um amigo, pois estive no limiar para perder a sua amizade, mesmo sendo contra a minha vontade e minha consciência tive de me calar com relação a um acontecimento.
Depois de um tempo consegui reverter a delicada situação e manter a amizade e isso foi o mais importante.
Em diversos momentos em nossas vidas nos vemos sendo colocados contrários à nossas próprias convicções ou fé, e para sobrevivermos no mundo coorporativo precisamos alargar os limites destas para não sofrermos demais. Não acredito na possibilidade de perder todas as fés e convicções em nome de carreira, prezar os amigos e os pilares são essenciais para sobreviver no fim, poder olhar para trás e verificar que o que foi feito tem tudo a ver com você.
Deve ser estranho ver suas realizações e não se reconhecer, não ver sua sombra nos próprios atos e passos, não se reconhecer no reflexo do espelho ou de sua história. O processo de auto-conhecimento ao é um passeio por uma estância hidromineral de águas mornas, é um árduo caminho e longo, que pode ser dificultado ainda mais se tivermos de escolher caminhos apenas pela vontade alheia e circunstâncias financeiras.
Nem sempre é possível manter essa tranqüilidade em 100% do tempo e da história, mas é essencial que isso aconteça na maioria do tempo e da biografia de qualquer ser humano.
E você, tem essa tranqüilidade?

sexta-feira, 4 de abril de 2008

sexta-feira, 21 de março de 2008

Crise der Páscoa

Hoje li um e-mail de uma amiga, que não sei de quem é a autoria, sobre o que é a Páscoa:
"PÁSCOA é

...ser capaz de mudar.
...partilhar a vida na esperança.
...lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e á vida.
È investir na fraternidade;
é Lutar por um mundo melhor;
é Vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser gente.
É Viver em constante libertação;
é Crer na vida que vence a morte.

Páscoa é renascimento, é recomeço.
È uma nova chance pra melhorarmos
As coisas que não gostamos em nós.


Para sermos mais felizes por conhecermos
A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem."
Pois é, eu tento me reiventar diariamente, mas agora é época de muito mais. Ontem começou o novo ano astrológico, encerrado pelo signo de peixes, o meu, o símbolo cristão, que tem várias representações, mas que indica, principalmente pessoas que se adaptam a qualquer maré... eu me considero um peixe, às vezes me perco nas marés da vida, mas sempre tento me achar.... é dificil, mas não impossível.
Páscoa é, além de todo o significado religioso do sacrificio de um homem pelos outros, um momento de perdoar e se deixar perdoar, e de recomeçar e deixar recomeçar... sim deixar os outros recomeçarem, se redimirem dos seus pecados, mudarem suas crenças, deixar ser uma metamorfose ambulante, não só hoje, mas em todos os dias, mas hoje é um dia de deixar começar a acontecer.

terça-feira, 18 de março de 2008

Crise de reclamações

Não me acho a melhor pessoa do mundo em intenções e ações para com o próximo, mas tento, na medida do possível, e dentro do meu conforto pessoal ajudar as pessoas próximas. Ajudo escutando as pessoas, deixando-as desabafar e contar seus segredos e histórias. Claro que com um certo sentimento egoísta, pois acabo aprendendo muito sobre a vida e sobre a humanidade. Além de ser o meu hobby observar as pessoas e suas reações sobre as coisas da vida.

Hoje fui visitar um hospital para desenvolver um trabalho na empresa, a fim de engajar as pessoas ao trabalho voluntário. Eu mesmo preciso me engajar nesta causa. Fui com uma pessoa, que eu não conhecia até hoje, não no nível que passei a conhecer e adimirar profundamente, pela força de viver e de sobreviver às circunstâncias que a vida lhe impôs. Teria todo o direito de "descambar" para o mal e a criminalidade e poderia culpar tranquilamente a sociedade, pois do que chamamos capitalismo ela recebeu a pior parte no começo de sua vida. Agressões de todos os tipos possíveis foram sofridos por essa pessoa. E mesmo assim, ela consegue (ou tenta) ser feliz e pensa no próximo que está sofrendo mais que ela.

Eu tive uma infância saudável, tenho uma família estável, instrução formal, educação de boa qualidade e oprtunidades que poucos tiveram, e por isso sou extremamente otimista com a vida e minha relação com ela.

Durante a visita ao hospital, pudemos ver materializado em forma de crianças o que comentávamos no caminho: às vezes reclamamos de barriga cheia dos nossos problemas pequenos e cotidianos, nos esquecendo que estamos saudáveis, capazes, sãos e reclamões de marca maior.

A visita foi difícil, mas fez pensar na vida, e ainda fará por algum tempo... as cenas que vi lá me tocaram profundamente, mas principalmente me fizeram sentir que preciso sair da minha zona de conforto para ajudar ao próximo, que não é ali onde tenho de ficar, que para fazer a diferença é preciso um pouco mais, e não é muita coisa, é um gesto de carinho, um colo, um olhar, e isso que esquecemos de proporcionar ao nosso próximo, principalmente trabalhando numa sociedade capitalista, individualista... temos tanto a aprender sobre o próximo e principalmente sobre nós mesmos.

domingo, 9 de março de 2008

Crise de amizade

Uma amizade com mais de 17 anos pode ter seus bons e maus momentos, seus encontros e desencontros, com discussões e risadas, mesmo nos momentos de crises, e lágrimas nos momentos de risadas.

Essa intimidade que permite falar livremente sobre todos os tipos de opções e emoções causa situações interessantes, mas nunca fáceis de se viver, mas que ao final, quando resolvidas solidificam as relações.

Ontem ouvi de uma pessoa, que nada tinha a ver com a história, e falando dos seus próprios relacionamentos, que de vez em quando é necessário brigar um pouco, para se fazer ouvir, porque se você falar sempre no mesmo tom, pode nunca ser ouvido. Faz sentido. Além do que, dependendo do nível de relacionamento, é muito bom o que vem depois das desculpas...

Mas em todos os relacionamentos existem esses momentos e isso acontece por sermos diferentes e mesmo quando temos essas divergências, precisamos entender que todos nós temos nossos motivos e razões.

Dei uma festa na última sexta-feira e recebi o seguinte feedback: você realmente não tem amigos clichês que se árecem com você, eles são bem diferentes de você e um dos outros, percebe-se que você transita por diversos tipos de pessoas e agrada elas... achei interessante o elogio. E você, faz isso, ou só anda com pessoas iguais a você?

domingo, 2 de março de 2008

Crise de Periodicidade

Desde que eu retornei a escrever incentivado por um bom amigo, tenho tido problemas para manter uma certa regularidade em escrever aqui. Os motivos são muitos e trazem todos sua carga de correição, mas trazem muito também de uma desculpa esfarrapada para deixar de escrever a ninguém.

Certamente se houvesse aqui mais leitores que interagissem comigo, maior seria a minha capacidade literária, mas mesmo que isso talvez aconteça, eu talvez não consiga manter uma regularidade.

Desculpas esfarrapadas:
1) não tenho tempo, minha vida fora da blogsfera é corrida demais (é verdade)
2) não tenho leitores (posso ter um só e mesmo assim ele será muito importante)
3) não tenho tantas crises assim (mas nem tudo aqui é crise minha, o mundo e todos têm crises constantes que eu relato aqui)
4) ninguém se interessa com a crise alheia (vide as baixas vendas de tablóides e revistas de celebridades)
5) sou um péssimo escritor (essa tem seu fundo de verdade, mas estou tentando melhorar)
6) a internet me entretém com outros assuntos (sim, adoro ler outros blogs, e isso me toma tempo, mas é fonte de inspiração para cá)
7) quando se ama, não se quer ficar falando de crises (e isso é verdade...)
8) todas as outras são verdadeiras e têm fundamento, e mais outras tantas que posso criar

Mas apesar das desculpas acima, vou tentar continuar escrevendo, quem sabe um dia meu blog fica igual aos dos meus prediletos!!

sábado, 1 de março de 2008

Crise de Alegria

Tudo o que fizer na sua vida faça com humanidade. Invista suas lágrimas, seus sorrisos, sua intensidade, sua vida quando estiverem sob os holofotes da vida. A todos os instantes uma ação sua será capaz de mudar a vida de outrem e é para isso que viemos e para que vivemos, para interagir, reagir, mudar, crescer. Se não fosse para isso, nossa existência estaria fadada ao vazio, à indiferença ao bege, ao cinza... mas não é para isso que estamos aqui. Estamos para a alegria, para as cores, para a luz do nosso show, para as pessoas que mudam nossas vidas.

Todos temos momentos de incertezas, crises, desesperança, mas não podemos deixar que isso nos afete na alegria de nossos vidas. Chaplin disse que devemos chorar mesmo quando há nuvens no céu, quando nossos corações estão quebrados, perdidos, cheios de medo e arrependimento, porque só sorrindo, talvez no dia seguinte o sol se mostrará.

Acho que é isso mesmo. Algumas pessoas tentam nos tocar apenas negativamente, mas podemos transformar as nossas experiências em situações de crescimento, desde que ajamos com um sorriso n’alma e no rosto.

E você, tem sorrido ultimanente?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

crise de ano novo

E finalmente um ano termina e outro vem... sim, senhoras e senhores, o ano começa aqui e na China. Ontem foi ano novo Chinês, estamos no ano do rato (ou seja um ano de prosperidade, abundância e bons resultados), ou seja, temos ainda a chance de nos recuperarmos da crise americana e sua "depressão anunciada".

O Brasil começa a trabalhar, com a dor de consciência pelo carnaval passado, e com 11 meses pela frente (em alguns anos temos "apenas" 10 meses para fazer a economia circular), fico imaginando se esse ano seremos o país do presente e não mais do futuro, se a violência cai, se os acidentes por imprudência diminuem, se o governo realmente resolve levar alguma coisa séria, coordene os gastos dos cartões de crédito, dê infra-estrutura para seus ministérios criados apenas como cabide de emprego, e torne suas promessas eleitoreiras em realidade.

Nosso país tem jeito, é só ninguém atraplhar, como nosso presidente têm tentado fazer (inclusive tentando falir a Petrobrás, com sua irresponsabilidade), que alguns políticos, empresários e outros ladrões tentam fazer inescropulosamente e diariamente!

É reveillon no Brasil e na China, é momento de pular 7 ondas, de comer romã e fazer pedidos e planos para o próximo ano... quem sabe não é momento de efetivamente entrar na academia!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

crise de carnaval

Nasci em fevereiro, o mês, do samba, do frevo, do trio elétrico, da festa mais popular do Brasil, onde todos bebem, trepam, cheiram lance e se acabam de pular nos bailes da vida, para depois se arrependerem por um ano inteiro, atéo próximo carnaval.

Sou carioca (na verdade fluminense, mas ninguém entende isso), da terra do samba, do calor, da cerveja e da feijoada. Não gosto de Calor, de cerveja e feijoada só light. Do samba, um pouco, em respeito à história da música, mas não sou fanático (cuidado com as pedras podem machucar).

Apesar de não idolatrar a festa, gosto do feriado, do descanso e por saber que depois dessa festa, o Brasil volta a funcionar (talvez ae tomemos conhecimento da crise que está preocupando o mundo, os reflexos aqui foram razoavelmente pequenos, pq foram antes do Carnaval), eu gosto de fazer sempre um pouco das coisas tradicionais do país. Já fui à oktoberfest, festa japonesa, alemã, etc. Já desfilei em SP, pulei em bailes, na rua, e afins...

Ainda preciso ir a Salvador, Recife e desfilar no RJ... mas por ora, este ano, eu quero descanso, reavaliar minha vida, curtir bons amigos e recuperar as energias pro ano que começa...

E vc, quer rasgar a fantasia e cair no samba? qual o seu carnaval!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Crise dos números

Dizem as más línguas que tudo em nossas vidas passa pela crise dos 7... a astroligia diz que vivemos ciclos de 9 anos, todos os anos entramos em nosso inferno astral 30 dias antes do nosso aniversário, nossas contas no cartão de crédito têm até 40 dias para pagar, nossa semana de trabalho tem 5 dias, nosso fim de semana 2 dias, o carnaval, 4 dias, a pásco em 40 dias, a promoção em 3 vezes sem juros, o carro com juros de 0,99% em 60 meses, a prestação da casa em 20 anos, o motorização 1.0, 1.4, 1.6, 1.8, 2.0, 2.4, com 8 ou 16 válvulas, o documento de registro geral, o código de pessoa fisica, o código nacional da pessoa jurídica, inscrição estadual, inscrição municipal, o regitro do associado, o regitro de matrícula, o nº da conta e agência no banco e todas as suas senhas para acesso, telefone residencial, celular, comercial, ramal, senha de acesso, senha para acessar a caixa postal.
São tantos números que nos perseguem, tantos dados para nos vigiar... tudo tão mecânico, tão exato, tão linear que não nos sobra espaço para viver, respirar, gostar, amar os nossos dados... mesmo nas sociedades poligâmicas alguém consegue ter tantas paixões.
Dizem os estudiosos, que tudo será resumido a um chip instalado em nós, talvez possamos então nos apaixonar por esse aparelinho e todas as suas facilidades... até lá precisamos nos acostumar com tanta informação e como todas as crises!
O texto não ficou nota 10, mas tudo bem, é só mais um número para a minha indignação!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Crise de Boy

Dia desses eu estava na rua, com meu carro popular, mas novo, vestido para o trabalho, seguindo para resolver um problema pessoal e estava andando na Marginal Pinheiros... eis que um ser num carro velho gritou para mim: hey boy!

Pois é. Trabalho 10 horas por dia (no mínimo), estudei, fiz faculdade, pós-graduação, raleiu para caramba até chegar onde estou e ver que ainda tenho um mundo de passos a seguir no meu caminho e sou "xingado" de boy.

Se formos analisar que ser boy é: vestir-se bem, ser educado, bem instruído, gostar de gente interessante, ter bom papo, gostar de ver coisas bonitas. Concluo: eu sou BOY! com letras maiúsculas mesmo. Mesmo tendo quase 30 (com corpo de 28 e mente de 30 mesmo), eu sou um típico BOY. Não uso Diesel, Armani, Ermenegildo Zegna... uma porque acho muito caro (ou eu que ganho pouco, mas R$1500,00 num jeans é demais para mim) outra porque não faz exatamente parte do meu sonho de consumo. Acho muito melhor ter a possibilidade de comprar e poder escolher não comprar do que não poder comprar. Ainda não tenho a possibilidade de gastar com isso, mas um dia pretendo estar lá.

Se ao anarlisarmos o conceito de boy, chegarmos à conclusão que é: ser sustentado por "papy" e "mama", ter viajado o mundo todo, ir nas festas fechadas mais VIPs do mundo, ir aos desfiles de Milão e NY, reveillon em Paris, carro importado ganho todo ano no "niver", ver as facilidades caindo no seu colo porque alguém trabalhou muito e me possibilita isso, estudar só pra cumprir tabela. Me desculpem não sou assim. Não quero ser assim (se bem que não ia reclamar de nascer num berço de diamantes, pq berço de ouro é para a burguesia, prefiro a nobreza) vazio, eu quero mais da vida, eu quero crescer, mudar.

É interessante como oes estereótipos nas camadas sociais são tão distantes e diferentes. O que é ser Boy para as classes mais pobres não chega aos pés do pobre para as classes mais abastadas.

Trabalho duro, todos os dias, para pagar meus carnês, contas e prazeres. Sou bom vivant, nasci para ser feliz, com tendências ao otimismo... mas estou longe de ser um simples "boy"! Eu quero mais da vida! E vc, o que quer?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Enxurrada de Pingo de Crise

Fui à Curitiba no fim de semana, e de tanto reclamarem que os reservatórios estavam esvaziando, que S. Pedro resolveu dar uma mãozinha e mandou chuva... só errou a mão da quantidade e no tempo que choveu... a impressão é que choveu janeiro inteiro em um dia.

O problema é as mortes que isso acarreta, os desabrigados, o impacto econômico, etc., da próxima vez, alguém bem que pode mandar um e-mail para ele dando as coordenadas de onde tem de chover, a quantidade e para não fazer mais assim!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Crise de Parasitas

Em diversos momentos de nossas vidas encontramos pessoas que agem como parasitas, ficam ali, parados, grudados em você e sugando suas energias, sua felicidade, seu dinheiro, sua paciência, seu amor próprio. Não é fácil reconhecer nem tão pouco livrar-se dessas almas pequenas e desesperadas.

Normalmente esses parasitas disfarçam-se de amigos e tornam-se essenciais na sua vida, e fazem que você vincule a sua felicidade ao "alimento" que você serve a ele. O alimento pode ser caronas, baladas, viagens, s..., comida, prazer, conforto. A ciência já provou que a natureza tem diversas espécies desses seres, tais como: amigos, esposas, maridos, namoradas(os), amantes, parentes próximos e distantes, irmãos, colegas de trabalho, etc.

É necessário querer, e depois dessa decisão é necessário disposição e energia para eliminar a praga.

A receita é complexa, mas vamos lá:
1) Tome um comprimido de amor próprio, 1 dose diária ao acordar é recomendável. Faça isso por pelo menos o resto da sua vida
2) Tome um banho de auto-estima duas vezes ao dia
3) Use um creme de proteção contra parasitas, energize-se.
4) Use uma loção de sinceridade e expulse esses parasitas da sua vida.

Mas e você, deseja continuar servindo de alimento para esses parasitas?

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Crise de Ano Novo

Não é fácil chegar assim num novo ano. Derepente olhamos para nossas metas de 12 meses atrás e percebemos que não tivemos tempo de cumprí-las como gostaríamos. Não fomos à academia, não nos dedicamos aos nossos amigos, não comemos mais saladas, não viajamos mais, não amamos mais, não badalamos menos. E Então acaba o ano.
Certa Vez li em algum lugar que quem criou o calendário de 12 meses foi um gênio, pois era o tempo suficiente para nossas esperanças escorrerem pelas nossas mãos, para nossas energias se esgotarem e nossa paciência ir para o espaço. O Reveillon tem o poder de renovar nossa paciência, nossas energias e principalmente nossa esperança que tudo dará certo nesse ano.
O Reveillon serve para fazer um balanço da vida, das últimas promessas e tentar denovo, quem sabe esse ano eu não consiga cumprir? Quem sabe agora não emagreço de verdade...
Mas 12 meses é muito tempo para deixar depois para viver. A vida acontece a todo minuto, a cada esquina, a cada pingo de chuva ou raio de sol, deixar tudo para o 1º de janeiro não é justo consigo nem com o próximo. Deixe se amar em Novembro, Julho ou Março. Procure um enprego em Abril, Dezembro ou Maio. Emagreça em Junho, Fevereiro ou Agosto. Entre na academia em Janeiro, Setembro ou Outubro... Mas viva todos os dias.
Meus planos para 2008? Continuar o que comecei em 2007, algumas coisas por muito tempo, outras serão melhoradas no próximo, mas nunca vou parar e esperar o próximo ano.
Voltei a acreditar no amor, e a culpa não foi do Reveillon, mas porque a vida me mostrou que ainda sou capaz de amar, e só isso que eu preciso. Sorte eu tenho, nasci numa boa família, tenho bons amigos e isso é sorte para mim... O resto eu corro atrás!
Feliz 2008, que você viva todos os próximos 365 dias do ano...