sexta-feira, 21 de março de 2008

Crise der Páscoa

Hoje li um e-mail de uma amiga, que não sei de quem é a autoria, sobre o que é a Páscoa:
"PÁSCOA é

...ser capaz de mudar.
...partilhar a vida na esperança.
...lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e á vida.
È investir na fraternidade;
é Lutar por um mundo melhor;
é Vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser gente.
É Viver em constante libertação;
é Crer na vida que vence a morte.

Páscoa é renascimento, é recomeço.
È uma nova chance pra melhorarmos
As coisas que não gostamos em nós.


Para sermos mais felizes por conhecermos
A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem."
Pois é, eu tento me reiventar diariamente, mas agora é época de muito mais. Ontem começou o novo ano astrológico, encerrado pelo signo de peixes, o meu, o símbolo cristão, que tem várias representações, mas que indica, principalmente pessoas que se adaptam a qualquer maré... eu me considero um peixe, às vezes me perco nas marés da vida, mas sempre tento me achar.... é dificil, mas não impossível.
Páscoa é, além de todo o significado religioso do sacrificio de um homem pelos outros, um momento de perdoar e se deixar perdoar, e de recomeçar e deixar recomeçar... sim deixar os outros recomeçarem, se redimirem dos seus pecados, mudarem suas crenças, deixar ser uma metamorfose ambulante, não só hoje, mas em todos os dias, mas hoje é um dia de deixar começar a acontecer.

terça-feira, 18 de março de 2008

Crise de reclamações

Não me acho a melhor pessoa do mundo em intenções e ações para com o próximo, mas tento, na medida do possível, e dentro do meu conforto pessoal ajudar as pessoas próximas. Ajudo escutando as pessoas, deixando-as desabafar e contar seus segredos e histórias. Claro que com um certo sentimento egoísta, pois acabo aprendendo muito sobre a vida e sobre a humanidade. Além de ser o meu hobby observar as pessoas e suas reações sobre as coisas da vida.

Hoje fui visitar um hospital para desenvolver um trabalho na empresa, a fim de engajar as pessoas ao trabalho voluntário. Eu mesmo preciso me engajar nesta causa. Fui com uma pessoa, que eu não conhecia até hoje, não no nível que passei a conhecer e adimirar profundamente, pela força de viver e de sobreviver às circunstâncias que a vida lhe impôs. Teria todo o direito de "descambar" para o mal e a criminalidade e poderia culpar tranquilamente a sociedade, pois do que chamamos capitalismo ela recebeu a pior parte no começo de sua vida. Agressões de todos os tipos possíveis foram sofridos por essa pessoa. E mesmo assim, ela consegue (ou tenta) ser feliz e pensa no próximo que está sofrendo mais que ela.

Eu tive uma infância saudável, tenho uma família estável, instrução formal, educação de boa qualidade e oprtunidades que poucos tiveram, e por isso sou extremamente otimista com a vida e minha relação com ela.

Durante a visita ao hospital, pudemos ver materializado em forma de crianças o que comentávamos no caminho: às vezes reclamamos de barriga cheia dos nossos problemas pequenos e cotidianos, nos esquecendo que estamos saudáveis, capazes, sãos e reclamões de marca maior.

A visita foi difícil, mas fez pensar na vida, e ainda fará por algum tempo... as cenas que vi lá me tocaram profundamente, mas principalmente me fizeram sentir que preciso sair da minha zona de conforto para ajudar ao próximo, que não é ali onde tenho de ficar, que para fazer a diferença é preciso um pouco mais, e não é muita coisa, é um gesto de carinho, um colo, um olhar, e isso que esquecemos de proporcionar ao nosso próximo, principalmente trabalhando numa sociedade capitalista, individualista... temos tanto a aprender sobre o próximo e principalmente sobre nós mesmos.

domingo, 9 de março de 2008

Crise de amizade

Uma amizade com mais de 17 anos pode ter seus bons e maus momentos, seus encontros e desencontros, com discussões e risadas, mesmo nos momentos de crises, e lágrimas nos momentos de risadas.

Essa intimidade que permite falar livremente sobre todos os tipos de opções e emoções causa situações interessantes, mas nunca fáceis de se viver, mas que ao final, quando resolvidas solidificam as relações.

Ontem ouvi de uma pessoa, que nada tinha a ver com a história, e falando dos seus próprios relacionamentos, que de vez em quando é necessário brigar um pouco, para se fazer ouvir, porque se você falar sempre no mesmo tom, pode nunca ser ouvido. Faz sentido. Além do que, dependendo do nível de relacionamento, é muito bom o que vem depois das desculpas...

Mas em todos os relacionamentos existem esses momentos e isso acontece por sermos diferentes e mesmo quando temos essas divergências, precisamos entender que todos nós temos nossos motivos e razões.

Dei uma festa na última sexta-feira e recebi o seguinte feedback: você realmente não tem amigos clichês que se árecem com você, eles são bem diferentes de você e um dos outros, percebe-se que você transita por diversos tipos de pessoas e agrada elas... achei interessante o elogio. E você, faz isso, ou só anda com pessoas iguais a você?

domingo, 2 de março de 2008

Crise de Periodicidade

Desde que eu retornei a escrever incentivado por um bom amigo, tenho tido problemas para manter uma certa regularidade em escrever aqui. Os motivos são muitos e trazem todos sua carga de correição, mas trazem muito também de uma desculpa esfarrapada para deixar de escrever a ninguém.

Certamente se houvesse aqui mais leitores que interagissem comigo, maior seria a minha capacidade literária, mas mesmo que isso talvez aconteça, eu talvez não consiga manter uma regularidade.

Desculpas esfarrapadas:
1) não tenho tempo, minha vida fora da blogsfera é corrida demais (é verdade)
2) não tenho leitores (posso ter um só e mesmo assim ele será muito importante)
3) não tenho tantas crises assim (mas nem tudo aqui é crise minha, o mundo e todos têm crises constantes que eu relato aqui)
4) ninguém se interessa com a crise alheia (vide as baixas vendas de tablóides e revistas de celebridades)
5) sou um péssimo escritor (essa tem seu fundo de verdade, mas estou tentando melhorar)
6) a internet me entretém com outros assuntos (sim, adoro ler outros blogs, e isso me toma tempo, mas é fonte de inspiração para cá)
7) quando se ama, não se quer ficar falando de crises (e isso é verdade...)
8) todas as outras são verdadeiras e têm fundamento, e mais outras tantas que posso criar

Mas apesar das desculpas acima, vou tentar continuar escrevendo, quem sabe um dia meu blog fica igual aos dos meus prediletos!!

sábado, 1 de março de 2008

Crise de Alegria

Tudo o que fizer na sua vida faça com humanidade. Invista suas lágrimas, seus sorrisos, sua intensidade, sua vida quando estiverem sob os holofotes da vida. A todos os instantes uma ação sua será capaz de mudar a vida de outrem e é para isso que viemos e para que vivemos, para interagir, reagir, mudar, crescer. Se não fosse para isso, nossa existência estaria fadada ao vazio, à indiferença ao bege, ao cinza... mas não é para isso que estamos aqui. Estamos para a alegria, para as cores, para a luz do nosso show, para as pessoas que mudam nossas vidas.

Todos temos momentos de incertezas, crises, desesperança, mas não podemos deixar que isso nos afete na alegria de nossos vidas. Chaplin disse que devemos chorar mesmo quando há nuvens no céu, quando nossos corações estão quebrados, perdidos, cheios de medo e arrependimento, porque só sorrindo, talvez no dia seguinte o sol se mostrará.

Acho que é isso mesmo. Algumas pessoas tentam nos tocar apenas negativamente, mas podemos transformar as nossas experiências em situações de crescimento, desde que ajamos com um sorriso n’alma e no rosto.

E você, tem sorrido ultimanente?