segunda-feira, 21 de abril de 2008

Crise religiosa

Dia desses conversava com alguns amigos sobre religião e Deus. Sou um cristão a partir do momento que acredito na vinda de Jesus Cristo. Sou católico apostólico romano de criação. Sou religioso por opção e sem igreja por falta dela.

Sim, ainda não achei uma igreja que satisfizesse minhas ânsias d'alma. Freqüento templos católicos, e entendo que esses lugares são formas de catalisar energia para uma comunicação com Deus existente em nossos corações, a verdadeira casa de Deus. Não acho que os templos católicos são melhores ou piores, mais fracos ou fortes que os demais templos, mas conhecer seus rituais traz uma tranquilidade e conforto.

Não acredito que uma religião melhor ou pior, apenas formas diferentes de denominar um Deus máximo e superior, onipresente e magnânimo e suas "entidades auxiliares". Se a energia religiosa for direcionada para o bem próprio sem prejudicar o próximo e principalmente quando se trata de vislumbrar e trabalhar para o bem comum, a religião deverá ser enaltecida e vivenciada com energia e intensidade.

Falar de religião nunca é fácil, e traz com certeza muitas emoções à mesas que se discutem o assunto. Mas a dificuldade está em todos os assuntos em que todos têm suas razões e esquecem de entender o outro ponto de vista a circuntância que levou o interlocutor a chegar a tal conclusão, e não apenas para religião, política, futebol, sexo, novela, trânsito, economia. Nos esquecemos de algo que entendo com uma das melhores máximas "você é você e suas circuntâncias".

O problema das religiões está no mundano, na luta entre o divino e o poder temporal, o deslumbre pelo dinheiro e pela manipulação. O problema das religiões está na mente dos seus chefes e não no coração dos seus fiéis.

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